Pesquisa mostra que 61% dos consumidores pretende comprar na Black Friday
Um levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), mostrou que 61%…
Um levantamento feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), mostrou que 61% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday. A pesquisa mostra também que, apesar da pandemia do coronavírus, haverá uma procura 24% maior do que no ano passado na capital.
A data, muito aguardada por clientes que desejam um bom desconto, acontecerá no dia 27 de novembro e promete aquecer o mercado. O levantamento mostra também que, entre aqueles que irão comprar, um terço pretende adquirir mais produtos do que no ano passado.
Entre os que irão às compras, 63% dos entrevistados consideram que esse é o momento ideal para adquirir produtos que estão precisando com preços mais baixos, enquanto 37% pretende antecipar as compras de natal. Entre os que afirmaram que não irão comprar, as principais justificativas são falta de dinheiro (24%) e desemprego (20%).
Mais procurados
O levantamento mostrou também que os produtos mais procurados serão as roupas (42%), os calçados (31%), os smartphones (22%), os eletrodomésticos (22%) e eletrônicos (20%). Os dados mostraram também que os consumidores devem gastar, em média, R$ 918,23 no período.
Entre as formas de pagamento, 82% pretendem pagar pelos produtos à vista, dos quais 45% será no dinheiro e 34% no cartão de débito. Entre os que pretendem parcelar, a preferência é pelo cartão de crédito e a média será de seis prestações, o que mostra que as contas se arrastarão até o ano que vem.
No que diz respeito aos locais de compra, 83% pretende fazer compras online. Esse percentual segue essa tendência de consumo, que vem aumento desde de o início da pandemia. Entre os que pretendem comprar em lojas físicas, a preferência é pelos shoppings centers (29%).
Cenário positivo
Em entrevista ao Mais Goiás, o gerente de negócios da CDL Goiânia, Wanderson Lima, afirmou que a pesquisa foi recebida de forma muito positiva pelos empresários. “Tínhamos uma tendência de queda por causa da pandemia, mas esse resultado foi muito positivo pra gente. O comércio está preparado e está aguardando o aumento das vendas”.
O gerente ressaltou que o consumidor que compra na Black Friday tem um perfil diferente e que a redução do valor médio das compras não irá atrapalhar o aquecimento do mercado.
“O tíquete médio (valor médio das compras) está um pouco menor do que o do ano passado. Mas na Black Friday, as pessoas esperam para comprar um presente para elas mesmas. Com os descontos que podem chegar a até 40%, fica mais fácil para elas adquirirem produtos como um smartphone, por exemplo”.
Wanderson afirmou também que a perspectiva de aumento nas vendas deixa o setor animado para as compras de Natal. “Fizemos uma pesquisa que mostra que as festas de fim de ano devem movimentar cerca de R$ 38 bilhões. Desde maio estamos percebendo uma tendência de crescimento. Estamos na retomada, equilibrando as contas. Possivelmente as vendas de Natal serão melhores do que no ano passado”, pontuou.
Black Fraude
O gerente comentou também sobre a pecha de “Black Fraude” e de “metade do dobro do preço” que a data possui no Brasil, ressaltando que a satisfação do cliente tem aumentado e que os empresários precisam agir com seriedade.
“O empresário precisa ser bastante transparente. O cliente precisa ver que está tendo o desconto de fato. Além disso, a fiscalização do Procon está em cima. Mas a Black Friday já se consolidou e teve uma evolução. A pesquisa de satisfação em 2018 teve uma nota positiva de 7,8. Já em 2019, foi de 8,16”.
O empresário está muito mais atento a essa questão”, concluiu Wanderson. “Cabe a ele estar mais preparado. As pessoas vão pesquisar muito, vão buscar dicas e informações nos meios de comunicação”.