Petrópolis: Polícia Civil coleta DNA de parentes para identificar vítimas
Diariamente serão chamadas 20 famílias que já registraram ocorrência de desaparecimento
A Polícia Civil do Rio de Janeiro começa nesta segunda-feira (21) um mutirão para coleta de DNA dos familiares de desaparecidos para ajudar na identificação das vítimas das chuvas em Petrópolis. Com mais de 170 mortos, o temporal ocorrido na terça-feira (15), é o mais letal da história da cidade.
De acordo com a corporação, diariamente serão chamadas 20 famílias que já registraram ocorrência de desaparecimento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Cada família que coletar o material genético receberá uma cesta básica, em uma parceria com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.
A coleta será feita no Clube Petropolitano, localizado à avenida Roberto Silveira, n° 82, no Centro. Devem comparecer somente os convocados para aquele dia, de 9h às 12h e de 13h às 17h.
As famílias que ainda não fizeram o comunicado podem procurar a unidade da DDPA instalada na Sala Lilás, no Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC) de Petrópolis, ou no núcleo instalado no Clube Petropolitano. Depois, a polícia entrará em contato diretamente com a família.
Para facilitar a locomoção até o local, será disponibilizado um ônibus da Polícia Civil, que sairá de um mercado localizado na rua Teresa, no Centro da cidade. O transporte sairá do local para o clube às 8h30 e às 12h30.
Marido encontra esposa após 4 dias de buscas em Petrópolis: ‘Enterro digno’
No quarto dia de buscas com as próprias mãos, Marcelo Costa, 49, encontrou o corpo de sua esposa, Simone Raesk Moura, 49, próximo ao local em que moravam, no alto do Morro da Oficina, em Petrópolis. Com mais de 150 mortos, o temporal ocorrido na terça-feira (15), é o mais letal da história da cidade.
A reportagem do UOL esteve no alto do Morro da Oficina na quarta (16) e testemunhou, naquele momento, a ausência de bombeiros no local. Leia na íntegra AQUI!