golpe de Estado

PF fica insatisfeita com depoimentos de Valdemar e Anderson Torres

Para investigadores, alvos perderam oportunidade de se defenderem

Os investigadores da Polícia Federal (PF) não ficaram satisfeitos com os interrogatórios dos sete investigados que decidiram falar no inquérito que apura a tentativa de um golpe de Estado. Segundo O Globo, a avaliação dos agentes e delegados é que, aqueles que responderam às perguntas, mentiram, buscaram se justificar e não contribuíram em nada na investigação. Nesta lista de depoimentos insatisfatórios estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro Anderson Torres.

Valdemar falou por cerca de três horas e Torres por cerca de cinco horas. Os depoimentos dos dois foram descritos como “evasivos” e “sem dados a acrescentar”.

Outro ponto destacado é que este era um momento que poderia ter sido usado para Valdemar Costa Neto e Anderson Torres se defenderem, mas eles “perderam a oportunidade”. Dos 23 intimados para o interrogatório desta quinta-feira (22), sete falaram.

Além de Bolsonaro, ficaram em silêncio militares de alta patente, como os generais Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

Bolsonaro não soube dizer à Polícia Federal se é “cis”

Jair Bolsonaro é cis? O ex-presidente compareceu à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (22) orientado a ficar em silêncio. A única questão à qual ele se dispôs a esclarecer ficou sem resposta. Quando questionado se é cisgênero, o político respondeu que não sabe o que isso significa.

Posteriormente, Jair foi informado de que a pergunta fazia parte de um novo procedimento da PF, que passou a incluir os termos “transgênero” e “cisgênero” na lista de informações sobre as pessoas que prestam depoimentos à corporação. A PF adotou esse procedimento em janeiro, para se alinhar às diretrizes adotadas pelo governo para políticas LGBTQIA+. Continue lendo…

*Com informações do O Globo