PF investiga suposta compra de votos envolvendo vereador de Anápolis
Policiais encontraram folha de papel marcada como “lista de votos”, a qual inclui nomes e dados pessoais de possíveis eleitores
Na noite deste sábado (1°), a Polícia Militar (PM) deteve um funcionário do vereador e candidato a deputado estadual Luzimar Silva por suspeita de compra de votos, na cidade de Anápolis. Militares encontraram no escritório do candidato uma folha de papel escrito “Lista de Votos”, com nomes e diversos dados de pessoas, inclusive, zona e seção eleitoral. Ao lado, havia uma pilha de cópias de documentos, incluindo título de eleitor. O funcionário foi apresentado na Delegacia de Polícia Federal, que irá investigar o suposto crime eleitoral. O suspeito foi ouvido e, posteriormente, liberado.
De acordo com a PM, policiais receberam uma denúncia anônima que informava que estaria havendo compra de votos em bairros da região sul de Anápolis. A equipe policial intensificou o patrulhamento na região e, ao passar pela Avenida Uruaçu, em frente a um escritório político, o suspeito fechou bruscamente o portão ao ver a viatura policial. Ao ser questionado sobre o que estaria acontecendo dentro do escritório, o homem de 44 anos disse que não havia nada de ilícito, abrindo o portão para a equipe.
Assim que os policiais entraram no escritório, se depararam com os mencionados documentos, que incluíam nomes e diversos dados de pessoas, inclusive zona e seção eleitoral. Ao lado, ainda havia uma pilha de cópias de documentos, incluindo título de eleitor. A PM questionou o funcionário sobre o que seria a lista e um outro homem que estava no escritório informou que seria uma lista de favores.
Diante das possível situação de compra de votos, a equipe reuniu diversos documentos presentes no escritório. Entre eles, uma folha com valores específicos e quantidades de votos listadas e material de campanha de outros candidatos. O funcionário foi conduzido para a Delegacia da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e, posteriormente, foi liberado.
A Polícia Federal, ainda não respondeu ao Mais Goiás sobre maiores informações do caso.