freio nos golpistas

PF vai indiciar os 1,2 mil presos no QG do Exército por crimes de terrorismo

Ordem partiu do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou desocupação do acampamento bolsonarista

A Polícia Federal vai indiciar os cerca de 1.200 presos no acampamento do quartel-general do Exército por crimes contra a democracia e por terrorismo, dentre outros delitos. Todos irão prestar depoimento sobre suas participações nos atos antidemocráticos. Em seguida, serão encaminhados para o sistema penitenciário do Distrito Federal.

A atuação da PF é em cumprimento à ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a desocupação do acampamento e a “prisão em flagrante de seus participantes”. A desocupação foi realizada na manhã desta segunda-feira, um dia após os atos terroristas de invasão aos Três Poderes.

Os participantes do acampamento foram colocados em ônibus e enviados a uma área da PF em Brasília, onde a identificação deles está sendo realizada. De acordo com integrantes da PF, ao menos 36 ônibus chegaram ao local

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes escreveu que os participantes do acampamento do QG deveriam ser enquadrados nos crimes da Lei Antiterrorismo, que prevê penas de 12 a 30 anos de prisão, nos crimes contra o estado democrático, que têm penas de 4 a 12 anos de reclusão, além de associação criminosa, ameaça e incitação ao crime.