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Plano para matar Lula: Exército confirma nome de militares presos

São eles o general de Brigada Mario Fernandes (que está na reserva), e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira

Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes (Fotos: arquivos pessoais)

Em nota enviada ao Mais Goiás, o Exército Brasileiro confirmou a identidade dos militares presos sob suspeita de planejar um golpe de Estado no fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de arquitetar um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

São eles o general de Brigada Mario Fernandes (que está na reserva), e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Os três últimos são da ativa.

Mário Fernandes atuou recentemente como assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que foi ministro da Saúde no governo bolsonarista. No mandato de Bolsonaro, ele atuou como secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com a Polícia Federal, Fernandes enviou mensagem ao ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, cobrando adesão à conspiração. O nome dele já havia sido citado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em delação.

Outro preso é o major Rafael Martins de Oliveira, acausado de ter negociado com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para cobrir os custos da viagem de manifestantes para Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

O terceiro preso é o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, acusado de fazer parte do grupo que produzia e divulgava informações falsas sobre as eleições de 2022, com objetivo informado pela Polícia Federal de “estimular seguidores a permanecer na frente de quartéis militares e outras instalações, com intuito de criar um ambiente propício ao golpe”.