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Safra de tomate industrial em Goiás deve ter crescimento de 24,8% na comparação com 2023

Produtores rurais de Goiás preparam-se para dar início à produção de tomate industrial no Estado

Com o final de fevereiro se aproximando, os agricultores estão se preparando para dar início ao plantio da safra de tomate industrial. Goiás já é líder nacional na produção do fruto. Segundo dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a expectativa é de um crescimento significativo de 24,8% na produção goiana de tomate em 2024 em comparação com o ano anterior.

Com isso, Goiás poderá alcançar uma produção de 1,2 milhão de toneladas até o final do ano, representando quase um terço de toda a produção nacional de tomate. A cultura ocupa 13,7 mil hectares de terras no estado, com uma produtividade média estimada em 93,7 toneladas por hectare. Além disso, estima-se que Goiás contribuirá com cerca de 31,1% da produção total de tomate do Brasil este ano.

Em Goiás o destaque é para a produção de tomate industrial, direcionado à produção de molhos e extratos, sendo notável a presença de plantações em áreas irrigadas. Visando superar tais desafios, os produtores têm investido em colhedoras de última geração importadas da Itália para otimizar o processo de colheita, além de expandir a área de plantio.

“Nesta safra, planejamos cobrir uma extensão de 700 hectares, visando uma produção robusta de 70 mil toneladas de tomate e 10 mil toneladas de polpa, matéria-prima essencial para a fabricação de extrato, ketchup, molhos e outros produtos”, antecipou Jalles Fontoura, presidente da empresa de alimentos, Goialli.

O plantio abrangerá diversas regiões estratégicas, incluindo municípios como Cristalina, Morrinhos, Vianópolis, Piracanjuba e Pontalina, onde a produção de tomate é especialmente significativa. 

A perspectiva é de crescimento notável na produção de tomate industrial em todo o país, com expectativas positivas para a demanda interna e possíveis oportunidades de exportação de polpa de tomate no futuro. “Apesar das incertezas climáticas persistentes, o consumo permanece sólido, indicando uma crescente demanda que poderia até mesmo impulsionar as exportações brasileiras de polpa de tomate, uma área ainda não completamente explorada”, ressaltou Fontoura.