O policial militar Robson Rodrigues Alves foi preso, na manhã desta quinta-feira, 13, acusado de fazer pelo menos três disparos contra um homem na praça de alimentação do Park Shopping, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira, 12. De acordo com o delegado Fábio Souza, da 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande), o policial militar se apresentou na unidade, nesta manhã.
Os policiais civis tinham conseguido identificar o autor do crime, que foi reconhecido pelas testemunhas. Foram realizadas buscas para capturá-lo, mas ele ainda não tinha sido localizado.
De acordo com o delegado, “diante da gravidade e da necessidade” ele representará pela decretação da prisão temporária do autor. O acusado foi encaminhado para um batalhão da polícia, onde foi preso administrativamente.
“Uma equipe da unidade compareceu ao local e realizou um minucioso trabalho, coletando imagens de câmeras de segurança e realizando outras diligências. Testemunhas também foram ouvidas” informou a Polícia Civil, por nota.
A vítima, o sargento da Marinha Jonathan Macedo Rodrigues, de 37 anos, foi atingido por três disparos, no braço, na barriga e no peito. Ele foi levado para o Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro.
Briga
Segundo testemunhas, os dois homens teriam iniciado a briga por causa de uma disputa de mesa e cadeiras, e um deles puxou uma arma. O atirador fugiu do local.
O tiroteio causou tumulto no shopping. Assustados, clientes que estavam na praça iniciaram uma correria. Alguns registraram, pelo celular, imagens do homem baleado e ensanguentado no chão do local. Por meio de nota, a administração do shopping disse que conduziu o homem ao hospital e que “está prestando assistência aos familiares”.
Na página do shopping no Facebook, clientes mostraram-se surpresos com a situação.
“O que aconteceu no shopping hoje? Alguém pode me dizer. Tô passada, amo este shopping”, escreveu uma mulher.
Outro cliente, que estaria no local, escreveu: “E as pessoas que estavam passando mal? Os idosos precisando de socorro, e você não via ninguém pra ajudar e ainda tivemos que ajudar uma gestante que estava em pânico”.