Rio de Janeiro

Polícia busca imagens de câmeras de segurança para solucionar morte de farmacêutico na Tijuca

A Polícia Civil está em busca de imagens de câmeras de segurança para tentar identificar…

A Polícia Civil está em busca de imagens de câmeras de segurança para tentar identificar suspeitos do assassinato do farmacêutico Carlos Alexandre Resende, de 40 anos, morto em um assalto na Praça Carlos Paolera, na Tijuca, na manhã da última sexta-feira.

Além de ouvir testemunhas, a polícia realizou perícia no carro de Carlos Alexandre. O veículo foi levado pelos criminosos e recuperado na Avenida Brasil, próximo a Parada de Lucas, na Zona Norte. Na perícia, os agentes buscaram por impressões digitais que possam ajudar na identificação dos assassinos. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Carlos Alexandre foi morto por volta de 5h40. De acordo com testemunhas, ele foi baleado na cabeça ainda dentro do carro, mas foi retirado do automóvel pelos criminosos, que tinham descido de um ônibus pouco antes e fugiram no carro do farmacêutico em seguida.

O farmacêutico havia ido buscar a namorada, Alessandra Moraes Luiz, que tinha chegado por volta das 6h, de São Paulo em um ônibus fretado, com parada no local, ao lado da Igreja São Francisco Xavier. A poucos metros da área do crime, que tinha sido isolada pela polícia, a mulher tentava contato com o namorado por telefone, sem saber ainda de sua morte.

‘Estava com vontade de viver’, diz irmão da vítima

No Instituto Médico Legal, na manhã deste sábado, o irmão de Carlos Alexandre, Leandro Resende, disse que Carlos estava em seu melhor momento de vida. No auge da carreira profissional, prestes a ser promovido na indústria em que trabalhava, e há menos de um ano em um relacionamento feliz com a namorada, Alessandra Moraes Luiz, ele tinha planos de viajar o mundo com a parceira.

“Meu irmão estava com uma vontade enorme de viver, de aproveitar cada minuto da vida. Como ele morava em São Paulo, e nós somos aqui do Rio, ele vinha esporadicamente para a cidade. E sempre que estava aqui, no curto período que ele ficava, aproveitava ao máximo o tempo de descanso que ele tinha com a família e os muitos amigos. Ele era muito querido. Já recebi mensagens de várias pessoas que eu nem conhecia, inclusive, de algumas que estudaram com ele há mais de 10 anos. Aos 40 anos, ele estava no auge da vida” contou o irmão.