Polícia Civil prende casal que matou homem e ateou fogo em seu corpo, em Niquelândia
A principal suspeita do latrocínio é filha da mulher detida e continua foragida. O crime ocorreu em setembro às margens da rodovia GO-237
A Policia Civil divulgou nesta segunda-feira (22), que agentes do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) e da Delegacia Polícia de Niquelândia, cumpriram dois mandados de prisão temporária contra um casal suspeito de cometer um latrocínio ocorrido há um mês na cidade.
Anailza Santana, 46 anos, e Domithi Lopes da Costa, 38 anos, são acusados de terem matado Rogério Pereira dos Santos, 30 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado na manhã de 11 de setembro às margens da GO-237, rodovia que liga Niquelândia ao município de Uruaçu.
Os mandados foram expedidos após representação da autoridade policial, que se baseou em investigações da equipe do Genarc , do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), e em depoimentos de testemunhas sobre os fatos.
Foragida
Além do casal, a filha de Anailza, Natieli Santana Freitas, 24 anos, principal suspeita de cometer o assassinato, tem expedido um mandado de prisão temporária e está foragida. Natieli já foi detida por tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores e receptação. Ela também é investigada por um outro homicídio ocorrido em Niquelândia em 2016, cuja investigação tramita no Genarc e GIH da cidade.
O caso
Rogério Pereira desapareceu em Niquelândia após ter sido visto em uma lanchonete as margens da GO-237. Ao irem no local da rodovia onde havia um incêndio, os Agentes da PC localizaram um aparelho celular parcialmente queimado a cerca de 5 metros do corpo. Posteriormente foi confirmado que o celular era da vítima. No aparelho foram encontradas fotos de Rogério logo após ser morto e antes de ser queimado as margens da rodovia. O laudo do IML apontou que a vítima foi espancada, e o relatório mostra fraturas nos ossos do rosto e no crânio. A irmã da vítima de latrocínio chegou a publicar nas redes sociais que Rogério estava desaparecido.
A Polícia Civil continua investigando o crime juntamente com Genarc e GIH.
*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo