Polícia de Aragarças prende homem suspeito de estuprar e matar a enteada de 4 anos

Criança provavelmente morreu em decorrência da compressão realizada sobre seus pulmões durante o ato de violência sexual

A Polícia Civil de Aragarças prendeu em flagrante delito um homem acusado de estupro seguido de morte da própria enteada. Sandro Ferreira, de 28 anos, teria provocado ferimentos nos pulmões da criança durante o ato de violência sexual contra Lívia Raquela Nery dos Anjos, de apenas 4 anos.

Segundo a assessoria da PC, a criança foi atendida no hospital municipal de Bom Jardim de Goiás, onde morava com a família, na última segunda-feira (18/4) com suspeita de doença, pois apresentava febre e dores pelo corpo. Após ser medicada no hospital, a criança foi deixada na residência da mãe, por volta das 13h.

No entanto, aproximadamente às 23h do mesmo dia, a criança teve seu estado de saúde agravado, sendo conduzida às pressas para o Pronto Socorro Municipal de Barra do Garças, onde veio a óbito. Segundo o delegado da Polícia Civil Ricardo Galvão, a realização do exame de corpo de delito na criança demonstrou que houve violência sexual e morte violenta.

A perícia indicou que o hímen da criança já havia sido rompido antes do último estupro e que as dores que ela estava sentindo provavelmente foram em razão da compressão realizada sobre os pulmões da vítima durante a violência, provocando ferimento interno. Logo, as investigações apontaram o padrasto como principal suspeito do crime.

Segundo Galvão, a mãe da criança, de 25 anos, também será investigada pelo crime. “Ela é suspeita de ser conivente. Ela defende o marido o tempo todo, mas não tem como ela não ter percebido a violência”, diz. O delegado ressalta também que a perícia aponta que o último estupro aconteceu 12 horas antes da realização do laudo pericial, num período em que Lívia estaria com o padrasto.

O suspeito foi preso pela Polícia Civil, em menos de 24 horas após sua última ação contra a vítima, saindo de sua residência na cidade de Bom Jardim de Goiás. Ele não tinha passagens pela polícia.