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Piloto de avião interceptado com mais de 500 quilos de cocaína é preso em Itapirapuã

Com ele também foi detido o copiloto. Segundo Polícia Federal, os suspeitos teriam traçado um plano de voo falso

A Polícia Federal prendeu, no fim da tarde desta segunda-feira (26), o piloto do avião que, carregado com 653 quilos de cocaína, fez um pouso forçado na em uma fazenda no Município de Jussara, Goiás, na tarde de domingo (25). O piloto, Apoena Índio do Brasil, e o copiloto Fabiano Júnior da Silva foram localizados em um hotel na cidade de Itapirapuã, Goiás, a cerca de 30 quilômetros do local do pouso da aeronave.

Os dois presos foram trazidos para a sede da Polícia Federal em Goiânia, onde foram autuados. Segundo a Polícia Federal, o piloto confessou que traçou um plano de voo falso, que indicava que ele teria saído de uma fazenda no Mato Grosso. No entanto, eles afirmaram que na realidade teriam saído da Bolívia com destino a Jussara, no interior de Goiás.

A princípio, a Força Aérea Brasileira (FAB) havia comunicado que o avião teria partido da fazenda Itamarati Norte, no Mato Grosso, que é arrendada para a empresa Amaggi, da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Por meio do Twitter, o ministro afirmou que está acompanhando as apurações sobre o caso e que a fazenda arrendada pela Ammagi “é extensa e vulnerável à ação do tráfico”.

Por nota, a Ammagi declarou que “a empresa não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas”.