TERROR

Polícia investiga se PCC participou de assalto em Criciúma (SC)

Além de roubarem, criminosos provocaram cenas de guerra com direito a rajadas de tiros, explosivos, reféns como escudo e troca de tiros

Imagem: CAIO MARCELLO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Federal (PF) está investigando se o assalto a dois bancos no centro de Criciúma, em Santa Catarina, teve participação de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A informação foi publicada pelo site UOL.

Segundo a publicação, a principal suspeita é que integrantes do grupo teriam participado, mas que a ação não teria sido financiada pela facção.

O assalto às agências do Banco do Brasil aconteceu nos moldes de outros ataques do PCC. Além de roubarem, os criminosos provocaram cenas de guerra com direito a rajadas de tiros, barricadas, explosivos, reféns como escudo e troca de tiros com a polícia.

Segundo a PF, os reféns foram soltos e os criminosos fugiram. Quatro pessoas não teriam ligação com o bando foram presas em flagrante suspeitas de furtarem R$ 810 mil abandonados nas ruas pela quadrilha.

Cerca de 12 veículos usados na fuga foram abandonados em uma plantação de milho na cidade de Nova Veneza (SC). Segundo o delegado Vitor Bianco Junior, foram encontradas placas de São Paulo no interior de alguns carros.

De acordo com Vitor Bianco, a polícia suspeita que os criminoso que praticaram o roubo não sejam de Santa Catarina. Bianco disse que ainda não é possível apontar qual grupo estaria por trás da ação.

“Não dá para dizer qual facção estaria envolvida. É um tipo de ação a qual nossa região não está habituada”, declarou. “Tudo indica que é uma quadrilha bastante organizada, com grande poder de fogo”, afirmou.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que investiga o PCC há mais de uma década, por ora, não está investigando o caso.

Assista! Assalto a banco assusta moradores de Criciúma, em Santa Catarina

https://www.emaisgoias.com.br/quadrilha-assalta-bancos-faz-refens-e-sitia-centro-de-criciuma-sc/

*Com informações do UOL