Um colombiano de 36 anos foi preso em flagrante com 26 quilos de cocaína preta na tarde desta terça-feira (2), em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. A droga, avaliada em R$ 6 milhões, estava armazenada em embalagens de açaí em pó e teria vindo de Manaus, conforme a Polícia Civil.
A cocaína preta foi desenvolvida na década de 1980, mas não se tinha conhecimento da comercialização da droga no Estado. O entorpecente não reage ao teste preliminar, realizado com o reagente Tioseanato, não tem cheiro e nem mesmo o odor característico da cocaína branca.
O homem, dono de uma loja de produtos naturais, foi preso em uma operação conjunta com a Receita Federal. Ele já estava sendo monitorado pelos policiais e foi detido quando recebia a encomenda da droga. A investigação apontou que ele recebia R$ 10 mil por remessa da cocaína preta.
Após a apreensão, a droga passou por três técnicas diferentes de perícia, que apontaram alta concentração de cocaína.
“Os testes preliminares, que são fornecidos pelo DPL (Departamento de Perícias Laboratoriais) do IGP para todas as delegacias do Estado, não foram capazes de identificar a droga. A confirmação, feita no laboratório, é fundamental para embasar as prisões”, explica o diretor do departamento, Daniel Scolmeister. Novos testes serão feitos para determinar a pureza da droga.