LORDE DO MAL

Polícia prende homem que usava esqueleto e pitbull para atacar pessoas em Curitiba

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (21), um homem de 29 anos suspeito…

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (21), um homem de 29 anos suspeito de usar um esqueleto e um pitbull para atacar pessoas. Ele também é acusado de dois homicídios e de comandar o tráfico no bairro Prado Velho, em Curitibacapital do Paraná.

Os civis disseram que ele é conhecido na região como “lorde do mal” e usava o esqueleto e o cão para amedrontar e atacar pessoas durante os homicídios. A origem do esqueleto está sendo investigada pela Polícia Civil. O animal, que comia parte do corpo das vítimas, foi apreendido e encaminhado para um abrigo e deve passar por tratamento para ser reeducado, de acordo com o delegado Matheus Layola, da Delegacia do Meio Ambiente.

“Eu tenho muito medo de morrer. Eu sou moradora de rua, usuária de crack. Eu tenho muito medo da disciplina da favela, que é o Caio. É o lorde das trevas. Ele tem um cachorro. Eu tenho medo do cachorro dele, é o Simba. Ela manda o cachorro atacar. O cachorro ataca as pessoas”, disse uma testemunha, que preferiu não se identificar.

O suspeito

A Polícia Civil informou que homem é suspeito de ter cometido, pelo menos, dois homicídios e uma das vítimas teria sido morta com 17 facadas. Dois mandados de prisão temporária foram cumpridos contra ele.

“Esse criminoso era conhecido como lorde das trevas. Ele se intitulava assim porque queria impor o medo às pessoas. E utilizava o cachorro para atacar as pessoas. É, aparentemente, um cachorro dócil, mas é treinado. E o cachorro, sem dúvida alguma, é vítima de maus-tratos”, explicou o delegado Tito Lívio Barichello.

O delegado disse, ainda, que o suspeito utilizava um barracão de recicláveis como fachada para a prática dos crimes.

Esqueleto usado pelo suspeito para amedrontar as pessoas (Foto: Victor Hugo Bittencourt/RPC)

*Com informações do G1

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira