HOMICÍDIO

Polícia prende motorista suspeito de atropelar e matar jovem em Búzios

Maria Eduarda e uma amiga foram atropeladas enquanto caminhavam de mãos dadas com outro amigo na calçada

Maria Eduarda Souza Augusto, de 18 anos, morreu na madrugada do último domingo (12) (Foto: Reprodução)
Maria Eduarda Souza Augusto, de 18 anos, morreu na madrugada do último domingo (12) (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (15), o motorista suspeito de atropelar e matar Maria Eduarda Souza Augusto, de 18 anos, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça após pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Yago da Silva Lima, de 27 anos, foi denunciado por crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. Ele se apresentou à Delegacia de Polícia na segunda-feira (13), e confessou que estava dirigindo o veículo, havia consumido álcool e não possuía habilitação para dirigir. Além de Maria Eduarda, a amiga Giovanna Larrubia Contides, também de 18 anos, foi atingida e permanece hospitalizada.

O atropelamento ocorreu na madrugada de domingo (12), por volta das 04h52, quando as vítimas, acompanhadas de um amigo, caminhavam pela calçada da Avenida José Bento Ribeiro Dantas, no bairro Vila Caranga. O grupo estava na cidade comemorando a formatura do Ensino Médio. Imagens do acidente mostram o momento em que o motorista desce do carro e, ao perceber a gravidade do caso, abandonou o local sem prestar socorro.

Inicialmente, a Justiça havia indeferido o pedido de prisão temporária do suspeito, com a justificativa de “falta de demonstração de novos fatos a serem investigados” e a “colaboração espontânea do autor do fato com o esclarecimento das circunstâncias do crime”.

No entanto, a decisão foi revista. A promotora de Justiça Renata Mello Chagas detalhou a cronologia do fato e defendeu que o denunciado assumiu a direção do veículo “agindo de forma livre, consciente e voluntária, aceitando e assumindo o risco de produção, o resultado morte”.

“O crime de homicídio foi praticado com emprego de meio cruel, uma vez que Maria Eduarda foi violentamente atropelada, arrastada e abandonada em via pública. Além disso, o crime de homicídio foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”, diz o texto do MPRJ, destacando a gravidade da situação.

*Com informações G1