Políticos goianos comentam Dia da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, foi concebido em 1971 e formalizado em 2003. A data é dedicada à reflexão sobre a contribuição da comunidade negra para o Brasil, assim como o seu valor. Em Goiás, políticos aproveitaram o dia para celebrar o momento.

Prefeito de Goiânia e homem negro, Rogério Cruz (Republicanos) escreveu no Twitter: “20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra, uma data importante, mas também de muita reflexão. Como o primeiro prefeito negro da história de Goiânia, tenho trabalhado para garantir a inclusão e valorizar o povo negro.”

O ex-governador José Eliton (PSB), por sua vez, falou em “igualdade, resistência e respeito”. “O Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e, também, de conscientização da população negra e todos em geral sobre a força, a resistência e o sofrimento que o povo negro viveu no Brasil desde a colonização.”

Deputada federal eleita, Adriana Accorsi (PT) lembra que a data também homenageia Zumbi, “um escravo que foi líder da resistência do povo preto e escravizado, no Quilombo dos Palmares”. Ela lembra, ainda, que o dia “traz uma reflexão sobre a importância da cultura e do povo de matriz africana e o impacto que tiveram na evolução da cultura brasileira” e que é um “dia de muita luta, pela promoção da igualdade racial e contra todo o tipo de preconceito e discriminação”.

Nacionalmente

O presidente eleito Lula (PT) também utilizou as redes sociais para se manifestar. Segundo ele, o dia, que também é a data da morte de Zumbi dos Palmares, “marca uma triste página do Brasil que não podemos esquecer. Mas também recorda a luta do povo negro por sua libertação”. Segundo ele, “se quisermos um futuro de justiça e democracia, precisamos ser antirracistas. Cultivando o amor e o respeito, com igualdade de direitos e oportunidades, podemos construir um Brasil sem racismo”.

Ex-ministra, Marina Silva afirma que “nossa democracia só será consolidada quando conseguirmos reparar e superar o racismo estrutural, garantindo participação das pessoas negras nas diferentes dinâmicas da nossa sociedade”.

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