Ponte do Cocalinho sobre o Rio Araguaia será inaugurada neste sábado
Uma das mais importantes obras de integração entre os estados de Goiás e Mato Grosso…
Uma das mais importantes obras de integração entre os estados de Goiás e Mato Grosso será inaugurada neste sábado (29) às 9 horas, pelo Governo de Goiás. Concluída, a ponte sobre o Rio Araguaia que liga os municípios de Aruanã (GO) a Cocalinho (MT) será liberada para o tráfego já neste fim de semana.
A obra irá beneficiar mais de 200 mil habitantes de 36 municípios de Goiás, Mato Grosso e Sul do Pará. Pela ponte está previsto o escoamento da produção de grãos de toda a Região do Norte Araguaia, atualmente estimada em 7 milhões de toneladas.
“É uma obra importante e fundamental para consolidarmos a maior integração econômica e social entre os estados de Goiás e Mato Grosso”, explica o secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, Vilmar Rocha.
A travessia no local é feita por balsa, ao custo médio de R$ 20,00 por veículo e com tempo médio de uma hora, entre espera e travessia. Com a ponte, o tempo de travessia será de um minuto e o pedágio terá preço médio de R$ 10,00. Pela balsa passam, diariamente, cerca de 300 veículos, mas com a conclusão da ponte o tráfego deve triplicar, uma vez que a rota encurtará em até 480 km a viagem para quem vai ou vem do Tocantins e que passa por Barra do Garças.
Construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), a chamada Ponte do Cocalinho custou R$ 54 milhões, dos quais 60% foram recursos do Governo de Goiás e 40% do Consórcio Caminhos do Sol. O consórcio investiu ainda outros R$ 9,1 milhões em obras complementares de iluminação, sinalização náutica e praça de pedágio.
Distante 404 km de Goiânia e a 960 km de Cuiabá, a Ponte do Cocalinho tem 577 metros de comprimento com um vão livre de 130 metros. “A conclusão dessa obra é mais uma demonstração da preocupação do Governo de Goiás com as pessoas, com atender bem a população não só de Goiás, mas também de estados vizinhos”, diz Vilmar Rocha.
“É uma grande obra física sim, mas a sua maior grandeza é o benefício que ela levará a toda a população dessa região”, conclui o titular da Secima.