Por conta da pandemia, eleição no Senado apresenta lentidão
Senado adotou protocolos para evitar contaminação por coronavírus
Por conta dos protocolos adotados para evitar a propagação do novo coronavírus, a eleição para a presidência do Senado segue com certa lentidão.
O rito para a votação é o mesmo dos outros anos, com os senadores sendo chamados um a um, por ordem da data de fundação do estado e a idade dos senadores -primeiro os mais velhos. No entanto, parte das urnas foi colocada fora do plenário, para evitar aglomeração. Uma delas, por exemplo, foi colocada na chapelaria -a entrada subterrânea do Congresso- para que parlamentares do grupo de risco não precisem entrar no prédio.
O presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou que 16 senadores irão votar nesse local, no formato drive-thru. Os parlamentares vão chegar em seus veículos, preencher e depositar a cédula, saindo em seguida, sem entrar no plenário.
A eleição também não vai contar com pelo menos três votos de parlamentares. Dois senadores justificaram a ausência por conta de problemas de saúde: Jaques Wagner (PT-BA) e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE). Além disso, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) está licenciado de seu mandato, após ser flagrado com dinheiro em sua cueca.
Após a votação, caberia ao presidente eleito decidir se realizaria no mesmo dia uma nova sessão para a escolha dos demais ocupantes da Mesa Diretora. Alcolumbre, no entanto, já havia adiantado que esse processo ficaria para terça-feira (2).
Um dos motivos é que ainda há impasses para a definição das bancadas. Antes da sessão, o MDB realizou reunião para decidir a ocupação dos cargos a que o partido teria direito -a primeira vice-presidência sendo a principal. Membros da bancada afirmam que a maior parte dos candidatos ao cargo retiraram seus nomes, abrindo caminho para a escolha de Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), retiraram seus nomes.