RETORNO ESCASSO

Poucas escolas voltaram às aulas em Goiás, diz sindicato

O retorno ainda esbarra na resistência de pais de alunos e professores e também na ausência de posicionamento do Conselho de Educação de Goiás

Mesmo com a recomendação expedida pela Secretaria de Saúde e a nota que libera municípios a editarem normas próprias, poucas foram as escolas que voltaram às aulas presenciais em Goiás. Segundo o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe), Ademir Moura, o retorno às salas de aula ainda esbarra na resistência de pais de alunos e professores e também na ausência de posicionamento do Conselho Estadual de Educação de Goiás.

Ao Mais Goiás, Amorim conta que se reunirá, nesta quarta-feira (11), com um representante do Conselho para “definir qual resolução vai prevalecer“. De acordo com o presidente, apesar da Nota nº 15/2020 do governo de Goiás, que recomenda o retorno das aulas presenciais, e da nota da Procuradoria-Geral de Goiás (PGE-GO), que determina que os municípios “poderão editar atos autorizativos” de volta às aulas, cabe ao Conselho Estadual de Educação apontar as diretrizes a serem seguidas.

“Quem regulamenta a autorização, o credenciamento e a fiscalização dos colégios de ensino médio é o Conselho. Como ainda não tenho uma nota oficial que vai ser colocada, estou esperando um posicionamento oficial”, afirma Amorim.

O presidente do Sinepe declara ainda que poucas escolas decidiram aderir ao retorno às salas de aula, uma vez que as instituições estão voltadas para “o planejamento e atendimento”, além da resistência, segundo ele, dos professores.

“Poucas escolas voltaram às aulas. Estão fazendo uma planejamento, fazendo atendimento, as aulas estão  em rodízio, e há uma resistência muito grande do Sinpro [Sindicato dos Professores do Estado de Goiás] em relação à volta por parte dos professores”, disse.

O Mais Goiás não conseguiu contato com o Sinpro, no entanto, anteriormente, o sindicato já havia se manifestado contra o retorno das aulas presenciais “enquanto houve risco [da covid-19] para a comunidade escolas”.