Pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio, ex-ministro Gustavo Bebianno morre aos 56 anos
Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis junto com um caseiro e seu filho
O ex-secretário geral da Presidência e pré-candidato a prefeito do Rio, Gustavo Bebianno, morreu esta manhã após um infarto fulminante, aos 56 anos. A informação é do presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.
Bebianno estava em seu sítio em Teresópolis junto com um caseiro e seu filho. Segundo Marinho, por volta de 4h30 ele comunicou ao filho que estava passando mal e se dirigiu ao banheiro para ingerir um remédio. Minutos depois, sofreu uma queda e teve ferimentos na cabeça.
Bebianno foi levado para uma unidade hospital da cidade, mas não resistiu.
Amigo de Bebianno, o empresário Paulo Marinho informa que o corpo será velado em uma capela vizinha ao sítio onde faleceu.
Em 2014, Bebianno ofereceu a Bolsonaro seus serviços como advogado, função que assumiu em 2017, quando o capitão já manifestava a intenção de concorrer à Presidência. A pedido de Bolsonaro, Bebianno assumiu, em 2018, a presidência do PSL e a coordenação de campanha à Presidência.
Após a vitória, ele foi anunciado como secretário-geral da Presidência. Ele foi demitido no dia 18 de fevereiro de 2019, após a Folha de S.Paulo trazer à tona o escândalo das candidaturas laranjas lançadas pelo partido que presidia.
No ano passado, ele se filiou ao PSDB, partido pelo qual pretendia disputar a Prefeitura do Rio. Sua exoneração foi antecedida por uma troca de farpas com o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente. Após a explosão do caso, apelidado de laranjal do PSL, Bebianno disse ter conversado com Bolsonaro sobre o assunto.
Carlos foi às redes sociais negar que a conversa tinha existido. Em resposta, Bebianno revelou o teor de mensagens trocadas com o presidente. Sua demissão foi anunciada cinco dias depois da revelação do caso. (Com informações da FolhaPress e O Globo)