O prefeito eleito de Osasco, na Grande São Paulo, Rogério Lins (PTN), deixou no início da tarde desta sexta-feira (30) a Penitenciária de Tremembé, no interior do Estado. Beneficiado por uma decisão do desembargador Fábio Gouvêa, da Seção de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lins estava preso desde o domingo de Natal, por suspeita de envolvimento em um esquema milionário de corrupção descoberto pela Operação Caça-Fantasmas na Câmara de Osasco – 14 vereadores entre eles o próprio Lins, são acusados.
O desembargador impôs ao prefeito eleito o pagamento de uma fiança de R$ 300 mil. O dinheiro não foi depositado, mas a Justiça autorizou a saída dele do presídio – se Lins não recolher a fiança, volta para a cadeia.
Lins deverá tomar posse na prefeitura de Osasco neste domingo, 1º, mesmo sob suspeita de ligação com esquema de contratação de funcionários fantasmas na Câmara – a defesa nega taxativamente que ele tenha contratado servidores ilegalmente e afirma que a inocência do prefeito eleito será comprovada na Justiça.
A prisão de Lins e de outros 13 vereadores foi decretada pela Justiça de Osasco no dia 6, quando a Operação Caça-Fantasmas entrou em sua quinta fase.
O prefeito eleito ficou foragido até o domingo de Natal, quando acabou preso pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, procedente de uma viagem a Miami.
Ele foi solto por ordem do desembargador Fábio Gouvêa, para quem ‘não há necessidade da manutenção da prisão preventiva’ do político.