Prefeitura de Goiânia diz que não sabe quando pagará acerto de exonerados
Cerca de 2 mil comissionados da prefeitura de Goiânia foram demitidos e pegos de surpresa…
Cerca de 2 mil comissionados da prefeitura de Goiânia foram demitidos e pegos de surpresa no fim de outubro passado. Entre desligados e dispensados, parte começou a ser renomeada ainda na data. A administração pública, contudo, ainda não fez o acerto daqueles que não retornarão ao trabalho. Ainda não há prazo para isso acontecer.
Segundo apurado, a ordem era aguardar até o período de recondução dos exonerados. O Mais Goiás, então, indagou quando isso ocorreria e quantos seriam recontratados.
O posicionamento da prefeitura é o de que os acertos de contas “serão feitos normalmente de acordo com a demanda existente e devem ser quitados tão logo os processos sejam concluídos”. Em relação ao montante de recontratados, não houve posição.
O portal também perguntou por que o pagamento não ocorre na folha sequente a demissão. A resposta foi a seguinte: “Em relação a serem quitados imediatamente na próxima folha de pagamento, isso nem sempre é possível, devido ao período em que são protocolados e a tramitação e cálculo dos acertos.”
Ainda de acordo com a nota, a Secretaria Municipal de Administração trabalha para implantar um novo sistema de Gestão de Recursos Humanos. Este terá a “digitalização, modernização, agilidade e eficiência em todos os processos”.
Demissões na prefeitura de Goiânia
As demissões foram publicadas no decreto Nº 4.231 e abrangem cargos de diferentes secretarias e níveis. Foram mais de 600 servidores dispensados e outros 1.500 exonerados de suas funções.
Em nota, no mesmo dia, a prefeitura já tinha dito que poderia remanejar ou reabsorver alguns dos profissionais. No documento, a administração municipal informou que as exonerações se referem a uma parcela de servidores que ocupavam funções comissionadas e compõem reorganização administrativa.
“Nenhum ato legal da Prefeitura de Goiânia fica comprometido com a medida, visto que não houve exoneração de titular de nenhuma pasta, servidor competente para praticar todos os atos necessários. Ademais, os servidores efetivos continuam a cumprir suas competências regimentais”, informou naquele momento.