Presidente do Cidadania em Goiás diz que fusão com PSDB se apressou por resultado nas urnas
Gilvane Felipe diz que conversas avançaram antes do esperado, por causa do "resultado desastroso" que os tucanos tiveram na eleição
O PSDB e o Cidadania discutem uma fusão das siglas até o fim do ano. Segundo o presidente do Cidadania em Goiás Gilvane Felipe, a possibilidade já era considerada há algum tempo, mas seria resultante de um projeto de convivência na federação que inclui os dois partidos. Segundo ele, as conversas avançaram antes do esperado, por causa do “resultado desastroso” que os tucanos tiveram na eleição.
Na Câmara Federal, o partido elegeu somente 13 deputados. Uma delas foi a goiana Lêda Borges, inclusive. Além disso, a legenda não garantiu nenhum governador. Quatro estão no segundo turno, mas todos com porcentagem menor de votos. São eles: Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul); Pedro Cunha Lima (Paraíba); Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).
Já o Cidadania garantiu 5 deputados. “Mantivemos o nosso desempenho”, explicou Gilvane e completou: “O PSDB vem acumulando retrocessos. Ainda assim, eu prevejo alguma polêmica para concretizar essa fusão. Para nós, do Cidadania, eu acredito que seja mais pacífica.”
Questionado se é favorável à união das siglas, ele diz que sim. “Precisamos de uma alternativa de centro ou centro-esquerda. Toda eleição polariza muito e desgasta a política. Eu creio que é necessário construir uma alternativa democrática, que privilegia o diálogo, mais ou menos na linha que Simone Tebet (MDB) fez na campanha”, afirma ao especular que não é impossível que as discussões avancem para setores do MDB.
Vale citar, as tratativas para fusão começaram oficialmente e a união pode ocorrer até o fim do ano. As conversas ocorrem pelos presidentes das siglas Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania). Segundo adiantado pela Folha, o nome PSDB seria mantido, inicialmente.