O Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) desbaratou uma quadrilha que, segundo investigações, teria explodido, em menos de dois meses, caixas eletrônicos em três agências bancárias da região metropolitana Goiânia. Dois suspeitos morreram no último final de semana em confronto com a Polícia Militar após uma nova tentativa. Um terceiro integrante foi preso nesta segunda-feira (28), um adolescente acabou apreendido, e outro homem está foragido.
Segundo o delegado Alex Vasconcelos, titular do GAB da Deic, Daniel Trindade de Moura, de 20 anos, Pablo Henrique Faria dos Santos,18, Maycon Alves Barbosa, 18, e um adolescente de 17 anos atacaram, entre 10 de outubro e 27 de novembro, quatro agências bancárias, sendo três em Goiânia e uma em Aparecida de Goiânia. Daniel e Pablo foram mortos em confronto com policiais da Rotam e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Aparecida de Goiânia na madrugada do último domingo (27) logo após invadirem a agência do Banco do Brasil que fica na Avenida Rio Verde, no Jardim Luz.
Maycon Alves e o menor, que também participaram da ação em Aparecida de Goiânia, conseguiram fugir durante o confronto, mas foram capturados ontem ainda em flagrante pelos agentes do GAB da Deic. A polícia procura agora por Jorcilei Alves de Oliveira, de 25 anos, que teria participado das três ações da quadrilha realizadas em Goiânia, e que já teve sua prisão preventiva decretada.
Além da explosão frustrada no último domingo pela PM, o bando, segundo Alex Vasconcelos, teria atacado no dia 7 de outubro o Banco do Brasil da Avenida Pio XII e as agências da Caixa Econômica Federal da Cidade Jardim em 19 de novembro, e da Avenida T-2 no Setor Bueno no último dia 22. Todos os suspeitos, segundo o delegado, são moradores do Bairro Santos Dumont, em Goiânia. Apesar da pouca idade, eles já possuem várias passagens criminais por roubo, tráfico de drogas e posse ilegal de explosivos.
“O que observamos é que eles começaram roubando carros e de repente migraram para a explosão de caixas eletrônicos, tornando-se criminosos da mais alta periculosidade, que não estavam nem aí para a vida das outras pessoas durante suas ações”, relatou o titular do GAB da Deic.