SAÚDE

Procura pela telemedicina em Goiás e no Brasil cresce 316% em dois anos

Modalidade reduz o risco de infecções por contato direto, garante agilidade no agendamento e tem o custo reduzido

Procura pela telemedicina em Goiás e no Brasil cresce 316% em dois anos (Foto: Divulgação)

A pandemia de Covid-19 intensificou a demanda por consultas online e gerou um crescimento no país de 316% da procura nos últimos dois anos, segundo dados da pesquisa da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). A modalidade reduz o risco de infecções por contato direto, garante agilidade no agendamento e tem o custo reduzido. Facilidades que têm conquistado também os goianos.

O advogado Fábio Rezende, de 35 anos, mora em Goiânia, tem plano de Saúde, mas recorreu duas vezes nos últimos meses à teleconsulta particular. “A agenda do médico especialista que eu procurava pelo plano estava cheia e foi mais fácil agendar uma consulta remota. Paguei menos de R$ 100, peguei todos os pedidos de exame e apresentei no retorno que foi gratuito”, relatou.

A tendência foi identificada pelo médico Júlio Eduardo Ferro, que resolveu apostar em uma clinica de teleconsulta. “A pandemia reforçou essa demanda de atendimentos remotos com qualidade e resolvemos criar a Dr mais, que reúne médicos especialistas renomados, com agendamentos rápidos, preços acessíveis e com todo processo devidamente registrado no Cremego”, destaca o Dr. Júlio, diretor da Dr Mais, que oferece atendimentos em sete especialidades médicas mais psicologia.

O avanço da tecnologia é outro ponto favorável e tem facilitado a teleconsulta pela simplicidade do processo. “Na Dr Mais, por exemplo, é só baixar o aplicativo e seguir o passo a passo que é intuitivo. É rápido e prático. E observamos uma fidelidade dos pacientes, que enxergam nessa opção uma viabilidade para manter o check-up da saúde em dia”, explica Dr Júlio.

A promessa de popularização da saúde por meio do atendimento remoto é opção para massificar o hábito da prevenção e, consequentemente, reduzir o congestionamento das unidades de saúde de urgência e emergência. Ainda segundo informações da pesquisa da FenaSaúde, 80% dos atendimentos que chegam aos postos de urgência poderiam ser resolvidos remotamente.

A expectativa é que a telemedicina ganhe ainda mais espaço nos próximos anos. Ela já é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pode ser utilizada por todas as especialidades médicas.