Professor afastado por apologia ao Nazismo volta a defender Hitler em sala de aula; vídeo
Alunos gravaram o professor de História Rubenval Duarte, em escola de Imbituba, Santa Catarina
Após ter ficado 60 dias afastado do cargo por fazer apologia ao nazismo, um professor de História do município de Imbituba, em Santa Catarina, foi novamente filmado por estudantes enquanto repetia os mesmos discursos de ódio e defesas do ditador Adolf Hitler. O caso aconteceu na última segunda-feira (13).
Alunos gravaram o momento em que Rubenval Duarte fez seu discurso e o expuseram na web. “O Hitler botava umas roupas aqui para encher o peito, e ele tinha pernas curtas, era baixinho”, diz o professor, ao que um aluno contesta: “E o professor apoia o que ele fez?”.
“Sim, claro. Por isso que me chamam de nazista”, responde Rubenval. “Cara, eu tenho a imaginação que pela época… tem alguém gravando?… eu tenho uma admiração pelo Hitler enormemente (SIC). Mas pera lá, não confundam aqui, eu sou um cara que está lendo o Hitler”, continua o professor antes que o vídeo seja encerrado.
“Hitler melhor que Jesus”
Em 4 de novembro de 2022 Rubenval foi afastado do cargo por 60 dias após outro episódio semelhante. Na ocasião, o professor de história defendeu o nazismo em grupo de WhatsApp e acabou exposto nas redes sociais.
“Minha opinião sobre o nazismo que surgiu no entre guerras é super favorável… Hitler tinha razão, tem classe superior e classe inferior, por exemplo aqueles que votaram em Lula. O arianismo está em voga”, escreveu na época.
“Hitler foi melhor que Jesus, pelo menos expurgou o que não prestava (…) Se nós tivéssemos Hitler como governo não seríamos o país de idiotas que somos”, acrescentou.
Quando perguntado se os eleitores de Lula (PT) deveriam ser executados, respondeu: “Sem dúvidas, irmão. E eu é que queria ser o cara responsável por expelir o gás”.
Na época, a Secretaria de Estado de Educação (SED) informou ao G1 que o professor ficaria afastado por 60 dias enquanto corria um processo administrativo que apurava sua conduta. Não há maiores informações sobre o desfecho do processo.
*Com informações do G1