Professora que fez gesto nazista em sala de aula é demitida no Paraná; vídeo
Advogado disse que o vídeo foi retirado de contexto
A professora que foi flagrada fazendo um gesto nazista numa sala de aula no interior do Paraná, foi demitida. Nas redes sociais, viralizou um vídeo que mostra Josete Biral fazendo o gesto. O caso aconteceu na última sexta-feira, 7, no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa, Paraná. Segundo o Estadão, a diretora-geral do colégio, irmã Edites Bet, informou que a unidade de ensino decidiu demitir a profissional.
Em nota, o colégio ressaltou ‘não compactuar e não concordar com a postura da professora’, bem como repudiou ‘qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo.’
Na gravação, divulgada pela Revista Fórum, é possível ver o momento em que um aluno se afasta da mesa da educadora e, logo em seguida, ela leva a mão à testa e depois estende o braço, num gesto adotado pelos nazistas para saudar Adolf Hitler.
O advogado da professora de redação afirma que o gesto não se trata de uma saudação nazista. “Ela não compactua com qualquer ato de nazismo, nem qualquer organização, seja nazismo, comunismo, fascismo ou qualquer uma delas”, disse.
Segundo o advogado, o vídeo foi retirado de contexto. “Ela colocou um hino, bateu aquela continência, e alguns alunos que têm a posição contrária a dela, que são do candidato Lula, começaram querer induzir para esse lado de que ela estava fazendo o símbolo do nazismo”, completou.
Vindo do Paraná a medida tomada é dar aumento pra ela
— Lulete de tanga 🇧🇷 (@edurdsx) October 10, 2022
Veja a nota do colégio na íntegra:
“Em respeito a nossa comunidade escolar, Pais, Alunos e a todos que interesse tiverem sobre o ocorrido com uma de nossas professoras da 3ª Série do Ensino Médio, afirmamos que não compactuamos e não concordamos com a postura da Professora e também repudiamos qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo.
O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa – PR tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética. Bem como, em relação à funcionária envolvida nos fatos, por se tratar de questão “interna corporis”, foram tomadas as medidas cabíveis ao caso.”