ELEIÇÕES

PT revida fake news do PL com vídeo ‘Assassinos apoiam Bolsonaro’

Para revidar o programa de TV do PL sobre votos em presídios que associou o ex-presidente…

Para revidar o programa de TV do PL sobre votos em presídios que associou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a criminosos, o PT vem circulando nas redes sociais um vídeo intitulado “Os maiores assassinos do Brasil apoiam Bolsonaro”. Na peça, o partido elenca famosos condenados por assassinato, como o ex-goleiro Bruno, Guilherme de Pádua e Flordelis, que são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O vídeo insinua ainda que o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco, também seria apoiador do atual chefe do Palácio do Planalto. Além disso, o material resgata imagens de Bolsonaro como ele ameaçando a deputada federal Maria do Rosário e dizendo que sua “especialidade é matar”.

A gravação de cerca de um minuto vem circulando em redes sociais como Whatsapp, Facebook e Twitter. Ela foi disparada em canais petistas após o programa de TV de Bolsonaro exibir uma inserção afimando que “os criminosos escolheram Lula para presidente”, porém não aparece nas páginas oficiais de propaganda de Lula.

O vídeo do PL diz que Lula foi o candidato mais votado nos presídios e mostra supostos criminosos fazendo o sinal de “L” do candidato petista com as mãos. Em resposta, os petistas soltaram o vídeo que mostra o ex-goleiro Bruno, condenado pela morte de Elisa Samudio, declarando voto em Bolsonaro.

O mesmo material cita Guilherme de Pádua, condenado pela morte da atriz Daniela Perez, que já manifestou ser apoiador e entusiasta do candidato do PL. Também está nesse rol a ex-deputada Flordelis, que é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, e aguarda julgamento.

Para atribuir um suposto apoio de Ronnie Lessa a Bolsonaro a peça exibe uma imagem que anos atrás circulou como sendo de um encontro entre os dois. Porém, segundo checagem da agência “Aos Fatos”, é uma falsa atribuição e a pessoa da foto não é o ex-policial acusado de matar Marielle.