LESTE EUROPEU

‘Putin é o agressor, ele escolheu essa guerra’, diz Biden ao anunciar novas sanções

Presidente dos Estados Unidos afirmou que foi "um ataque premeditado"

Biden diz que fala sobre Putin não poder continuar no poder foi pessoal e não política (Foto: Reprodução)

Em pronunciamento nesta quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden comentou a invasão da Rússia ao território da Ucrânia ordenada por Vladimir Putin. Ele afirma que os militares russos começaram um ataque sem justificativa e sem necessidade. O mandatário americano reforçou que, Putin é o agressor por ter escolhido a guerra e anunciou novas sanções em forma de consequência aos ataques.

“É um ataque premeditado. Vladimir Putin tem planejado isso por meses, como sempre dissemos. Ele moveu 170 mil soldados ao longo da fronteira ucraniana. Ele reuniu suprimentos de sangue. Isso diz tudo sobre as intenções dele durante todo esse tempo”, disse.

“Ele rejeitou todos os esforços que fizemos para enfrentar essa situação por diálogo e evitar o sofrimento humano. Putin é o agressor, Putin escolheu essa guerra, e agora ele e o seu país vão enfrentar as consequências”, completou Biden.

Consequências e defesa de aliados da Otan

Entre as consequências, o presidente americano anunciou sanções, como limitar as transações em dólar para empresas russas, e informou que mais sanções contra a Rússia serão divulgadas em breve. Biden também fez questão de reforçar que suas tropas não irão entrar em combate na Ucrânia, mas que irão defender os aliados da Otan no leste europeu.

“Os Estados Unidos e nossos aliados estão saindo disso mais unidos, mais determinados do que nunca. A agressão de Putin contra a Ucrânia vai custar muito à Rússia, estrategicamente e economicamente. Nós faremos tudo para isso. Putin vai ser um pária no palco internacional. Qualquer nação que apoie isso será manchada por associação”, afirmou.

O americano reforçou que a liberdade e democracia são muito mais fortes do que opressão. “Isso não pode ser extinto por tiranos como Putin e seus aliados. Isso não pode ser apagado dos corações e das esperanças das pessoas por violência. Isso persiste. Em um contraste entre democracia e autocracia, não tenho dúvida, a liberdade vai prevalecer”, concluiu.