Quadrilha que induzia vítimas ao suicídio tinha protocolos de sigilo, diz site
Rígidos protocolos de sigilo entre os participantes pautavam a rotina de um grupo de Whatsapp…
Rígidos protocolos de sigilo entre os participantes pautavam a rotina de um grupo de Whatsapp onde atuava uma organização criminosa investigada por induzir vítimas ao suicídio. As informações preliminares são da Polícia Civil do Distrito Federal, que realiza investigação.
A ordem dos moderadores do grupo era para que os integrantes apagassem todas as mensagens e o contato da pessoa que havia praticado o autoextermínio por orientação do grupo. As regras eram rígidas. A apuração é do portal Metrópoles.
Entre as vítimas está uma gamer de 21 anos que morava em Brasília e se matou no dia 3 de fevereiro deste ano. Além de dar dicas de suicídio, a organização criminosa também vendeu remédios letais para ela. A garota foi orientada a apagar contatos e mensagens antes de morrer para apagar os rastros dos criminosos.
A garota ingeriu um remédio indicado pelo grupo e chamou os pais por socorro antes de morrer, duas horas depois, no Hospital Regional de Paranoá. Ocorre que a jovem não apagou as mensagens. o que permitiu à polícia chegar ao grupo – mesmo tendo ela sido removida do grupo poucas horas após o óbito.
O Metrópoles teve acesso às mensagens do grupo e apurou que há quatro investigados pelo crime: Bruno Oshiro, Danilo Krauss Gonçalves, Ruy Carlos Afonso e Gilberto Denis de Jesus.
Centro de Valorização à Vida
Quem está passando por dificuldades psicológicas pode buscar ajuda gratuitamente no CVV pelo telefone 188. A organização fornece apoio emocional e de prevencção ao suicídio, atendendo 24 horas por dia todos os dias da semana.