SAÚDE

Queiroga reafirma que vacinação de crianças contra Covid não é urgente por baixo índice de mortes

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga reafirmou nesta quinta-feira (23), que não há pressa para…

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga reafirmou nesta quinta-feira (23), que não há pressa para imunizar crianças contra a Covid-19. Durante conversa com a imprensa, o titular da pasta disse que as mortes deste público são baixas, por isso, não exigem ‘decisões emergenciais’.

“Os óbitos de crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso favorece para que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia e da efetividade”, afirmou.

O ministro destacou ainda que há ‘conflitos de interesse’ relacionados à liberação da aplicação da Pfizer/BionTech em crianças de 5 a 11 anos. Além disso, reforçou que a decisão final sobre a imunização infantil compete ao ministério.

O governo federal deu início nesta quinta-feira (23), à consulta pública para discutir a vacinação de crianças. A consulta ficará disponível até o dia 2 de janeiro de 2022. A consulta pública foi anunciada pelo ministro da Saúde no último sábado (18), com expectativa de que seja realizada uma audiência pública sobre o assunto em 4 de janeiro e, no dia seguinte, o governo decida sobre a vacinação do público infantil.

Vacinação infantil liberada pela Anvisa

Há uma semana, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, com o imunizante da Pfizer foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o órgão a dosagem do imunizante será pediátrica, e o frasco terá cor diferenciada da fórmula para adultos. Apesar da autorização, cabe ao governo adquirir as doses e incluir crianças no Programa Nacional de Imunizações (PNI).