OPERAÇÃO CONTÍNUA

Quirinópolis: homem é preso com maconha e cocaína avaliadas em R$ 310 mil

Um homem acabou preso em flagrante, mas outro conseguiu fugir

Manifestantes que não aceitam o resultado das eleições presidenciais obstruem o tráfego em 167 rodovias federais no começo da manhã desta quarta-feira. As informações foram divulgadas no último balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 6h27. Na véspera, a corporação chegou a monitorar 271 bloqueios. Os protestos são realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) insatisfeitos com a vitória nas urnas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota publicada nas redes sociais, a PRF informa que desfez 563 manifestações em rodovias espalhadas pelo Brasil desde segunda-feira. Na noite desta terça-feira, o balanço da corporação informava a existência de 190 rodovias federais bloqueadas.

Os bloqueios em estradas e rodovias começaram ainda na noite de domingo, quando bolsonaristas ocuparam trechos da BR-163 no Mato Grosso.

De acordo com a corporação, houve pontos de bloqueio ou aglomeração no Acre, Alagoas, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Na tarde desta terça-feira, enquanto as paralisações ocorriam ao redor do país, o presidente Jair Bolsonaro fez seu primeiro pronunciamento após a derrota de domingo. Ele agradeceu aos 58 milhões de votos e afirmou que a reação dos seus apoiadores é “fruto da indignação e sentimento de injustiça de como se deu as últimas eleições”. No entanto, em seguida, o presidente criticou o uso de “métodos da esquerda”.

Líderes da greve dos caminhoneiros de 2018 e entidades da classe chegaram a condenar, nesta segunda-feira, os bloqueios nas estradas. Segundo eles, as paralisações desta semana seriam de responsabilidade de grupos isolados e que poderiam prejudicar a economia. Eles afirmaram ainda reconhecer a vitória de Lula no segundo turno das eleições, neste último domingo.

Efeito na economia

Os bloqueios em rodovias federais acenderam um alerta entre o setor empresarial brasileiro, que durante a tarde desta terça-feira passou a manifestar o temor de escassez de suprimentos, como combustível e querosene de aviação — nesta segunda-feira, 500 passageiros não conseguiram chegar no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, e voos foram cancelados. No Rio de Janeiro, viagens que partiam da rodoviária foram canceladas por dificuldade de deslocamento. A mesma dificuldade de abastecimento foi manifestada por associações supermercadistas.

A Polícia Militar (PM) apreendeu R$ 310 mil em drogas como maconha e cocaína, na cidade de Quirinópolis, no Sudoeste de Goiás. Ação aconteceu na segunda-feira (26) e um homem foi preso em flagrante.

A corporação afirma ter recebido informação de que o suspeito estava em um veículo Ford/Ka, com placa da cidade de Mauá, São Paulo. Ao localizar o carro, os policiais deram ordem de parada e realizaram busca veicular. Informações do sistema da PM apontaram que o veículo havia sido roubado na cidade de Rio Verde, também no Sudoeste goiano.

Dentro do carro, foram encontrados seis tabletes de maconha. A partir disso, os policiais realizaram um nova diligência em uma residência no município de Quirinópolis e encontraram grande quantidade de maconha, cocaína e produtos químicos utilizados para o refino da droga.

Ao todo, eram 122 peças de maconha; aproximadamente 3,5 kg de cocaína e duas balanças de precisão. A PM estima que a droga esteja avaliada em R$ 310 mil.

Segundo a polícia, o suspeito que foi preso estava sendo procurado desde domingo (25). Isso porque militares receberam informações de que o homem e outros dois suspostos membros de uma facção criminosa estariam trafegando em um veículo FORD/Ranger roubado em Quirinópolis.

Naquela ocasião, equipes policiais conseguiram localizar o trio de suspeitos. Houve confronto e dois deles morreram. O terceiro conseguiu fugir, mas foi encontrado na última segunda-feira e encaminhado à delegacia.