Ruínas de Ouro Fino serão transformadas em museu a céu aberto na Cidade de Goiás
As ruínas do antigo Arraial de Ouro Fino, fundado no início do século XVIII, serão…
As ruínas do antigo Arraial de Ouro Fino, fundado no início do século XVIII, serão transformadas em museu a céu aberto na Cidade de Goiás. De acordo com o Governo do Estado, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) destinou R$ 1 milhão para a realização do projeto. Objetivo é preservar os sítios arqueológicos, hoje situados em três propriedades rurais, com objetivo de aumentar a visitação ao local.
“Precisamos revitalizar a nossa história e nos apaixonar por nossas raízes, sem deixar que elas desapareçam. Além disso, vamos alavancar a economia local incentivando ainda mais o turismo, extremamente importante para esta cidade”, afirmou o governador Ronaldo Caiado.
O investimento de R$ 1 milhão contempla o escoramento das paredes da antiga Igreja de Nossa Senhora do Pilar, a construção de cercas, passarelas, cobertura, bancos de concreto e requalificação do espaço com o plantio de árvores.
O superintendente estadual do Iphan, Allyson Ribeiro, afirmou que a iniciativa segue uma tendência mundial. “O turismo patrimonial é uma tendência mundial; tem que se tornar uma tendência brasileira e goiana. A população tem de entender que esse patrimônio é dela e que pode obter benefícios com sua conservação”, explicou.
O santuário de Ouro Fino está localizado em um monte, às margens da GO-070. Com escadaria feita de pedras originadas da região, a igreja atrai moradores e visitantes, que sobem até o que restou da antiga aldeia para apreciar a vista.
“Somos muito gratos pela reforma deste santuário. Isto nos reanima, motiva, reencanta. Devolve à comunidade a alegria e a esperança de ver um templo restaurado, limpo e novo, o que convida à oração”, afirmou o paróco, padre Augusto César.
Além da antiga Ouro Fino, o povoado de Areias também receberá revitalização. A Igreja de Nossa Senhora Aparecida, outro patrimônio arquitetônico e histórico local passa por restauração, e receberá R$ 1,2 milhão em recursos da Secult.