Saiba quem é o motorista da Mercedes que atropelou vigilante na GO-020
No momento do acidente, o jovem dirigia uma Mercedes-Benz modelo C180 custa em torno de R$ 150 mil
O motorista da Mercedes-Benz, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, é sócio, junto com o pai, de uma empresa de bombas de gasolina. Ele teria passado a integrar a sociedade da empresa em 2024. O jovem empresário foi preso no último domingo (9/6) após atropelar o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020, em Goiânia. A vítima não resistiu.
Segundo informações repassadas pela delegada Ana Claudia Stoffel, da Delegacia de Crimes de Trânsito (Dict), no momento da prisão, ele não estava embriagado. Mas apresentava influência de álcool no sangue. O que pode resultar indiciamento por homicídio culposo.
No momento do acidente, o jovem dirigia uma Mercedes-Benz modelo C180 custa em torno de R$ 150 mil. O veículo ficou com a frente totalmente destruída com o impacto com a motocicleta. A placa do carro ficou no local do acidente, o que ajudou na localização do motorista.
Enquanto a placa da moto ficou presa no parachoque da Mercedes-Benz.
Em depoimento, segundo a delegada Ana Claudia Stoffel, que não viu a moto do vigilante antes de bater. Somente depois do choque é que percebeu o que havia acontecido. “Ele não parou porque ele estaria próximo à residência dele e em estado de choque. Ele deixou o carro [na casa] e depois fugiu para ficar num galpão de propriedade do pai”, informa Ana Claudia Stoffel.
Defesa nega que motorista tenha bebido
A defesa do motorista nega que ele tenha bebido antes do acidente. Indagado sobre a informação dada pela delegada de que ele estava sob influência de álcool, o advogado Luiz Inácio Medeiros disse se tratar de um equívoco. No entanto, no momento, estão preocupados com a família da vítima.
Leia a defesa do motorista
A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que já realizou contato com a empresa em que a vítima trabalhava no intuito de prestar toda solidariedade e auxílio necessário.
Quanto a situação processual do investigado, a conversão da prisão em preventiva, viola o Código de Processo Penal Brasileiro, uma vez que em regra, não há autorização legal a prisão cautelar em delitos de natureza culposa (como é o caso), dessa forma, a decisão é flagrantemente ilegal o que desafia sua impugnação através dos instrumentos processuais adequados.
Reforça-se ainda que o investigado desde a lavratura do auto de prisão em flagrante, contribuiu e estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos.
Por fim, a defesa se solidariza e presta condolências a família em razão da fatalidade ocorrida com o Sr. Clenilton Lemes Correia.