Sara Winter pode ter que pagar R$ 1,3 milhão por expor menina vítima de estupro
Criança deixou o hospital na manhã desta quarta-feira; seu destino é mantido em sigilo para preservar a menina de 10 anos de extremistas
A Promotoria de Infância de Juventude do Ministério Público do Espírito Santo ajuizou ação civil pública contra a extremista Sara Giromini (que se autodenomina Sara Winter), por ter tido acesso ilegal a detalhes do caso da menina de 10 anos, vítima de estupro no município de São Mateus, no Espírito Santo, e ter divulgado o nome da criança e do hospital onde ela seria atendida para procedimento de aborto. Os promotores pedem que ela seja condenada a pagar R$ 1,320 milhão, a título de indenização por danos morais coletivos.
Devido à exposição do caso, dificilmente a criança poderá continuar morando no município de São Mateus, no norte do Espírito Santo.
Nesta quarta-feira, a menina, que foi para Recife para interromper a gravidez, teve alta médica e deixou o Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), da Universidade de Pernambuco.
O governo do Espírito Santo disponibilizou uma aeronave para ela e a avó. Não há informações sobre o destino da criança, para evitar que a menina volte a ser hostilizada por extremistas antiaborto.