Confira 5 hábitos saudáveis para começar 2021 com o pé direito
Nutricionista indica a junção de alimentação saudável e equilibrada e prática de exercícios físicos. Dietas da moda e sem indicação profissional também devem ser evitadas
O ano de 2020 foi um período difícil, de perdas e muitas adaptações por conta da pandemia do coronavírus. Apesar de todas as dificuldades, também foi um ano para repensar ações, rotina, modo de vida e a necessidade de adotar hábitos saudáveis. Planejamento, reeducação alimentar e prática de exercícios físicos estão entre as mudanças para iniciar 2021 com o pé direito e evitar problemas de saúde a curto e longo prazo.
1- Beba bastante água
Consumir bastante água. A orientação – quase ordem – é da nutricionista Pollyane Reis. Segundo ela, apesar de ser um ato básico, ainda é um problema recorrente e um grande desafio, já que muitas pessoas ainda bebem poucas quantidades de água.
O ideal é que a pessoa beba ao menos 3 litros de água diariamente, em porções distribuídas ao longo do dia. O consumo, além de manter a pessoa hidratada, não sobrecarrega os rins e os mantém em bom funcionamento.
2- Faça dieta equilibrada
Equilíbrio. Essa é a palavra utilizada pela nutricionista quando questionada sobre uma dieta ideal. A profissional explica que não é necessário realizar dieta restritiva. “A grande questão é saber equilibrar. Saber comer e entender que o importante é a qualidade do que se come e não a quantidade”.
Frutas, carboidratos na medida correta, legumes, proteínas e alimentos com baixo teor de gordura devem constar no cardápio. “Um plano alimentar deve ser individualizado, feito por um profissional, levando em consideração as especificações de cada um. Mas, no geral, a indicação é equilibrar a dieta e ter prazer em comer. Importante dizer que a estética é apenas uma consequência e o primordial é obter bem-estar e saúde”, afirmou.
3- Reduza industrializados e açúcares
Outra recomendação da nutricionista é a redução de alimentos industrializados, açúcares e bebidas alcoólicas. Segundo ela, não é necessário tornar-se masterchef, mas é preciso aprender a fazer receitas básicas.
“É importante saber cozinhar coisas básicas e rápidas. Um suco natural, omelete, panqueca para substituir o macarrão instantâneo e fast food em geral, que podem provocar doenças renais”, destacou.
De acordo com a profissional, a pandemia intensificou o consumo de açúcar e bebida alcoólica. “O ano de 2020 foi complicado e de ansiedade para muitos. Várias pessoas aumentaram o consumo destes produtos como forma de esquecer os problemas e relaxar. No entanto, tal prática acaba se tornando um auto boicote, visto que as consequências podem ser negativas a curto e longo prazo”.
4- Nada de dietas da “moda”
Todos os anos dietas novas aparecem na internet e na mídia, tanto para emagrecimento quanto para ganho de massa muscular. No entanto, ninguém avisa dos riscos das ditas tendências. Para a nutricionista Pollyane Reis, muitas pessoas se colocam como cobaias para seguir dietas de blogueiras e indicação de sites.
A profissional cita, por exemplo, dietas que reduzem drasticamente o consumo de carboidratos, as chamadas low carb. Segundo ela, tais dietas possuem eficácia quando executadas em pequenos períodos. “A indicação deve ser para no máximo 10 dias. Porém, isso é colocado para ser seguido durante 30, 40 dias, o que pode ser bastante prejudicial à saúde”, comenta.
Outra dieta apontada por ela como “perigosa” é o jejum intermitente. Em casos aplicados de maneira errada, os efeitos podem ser negativos como a ocorrência de desmaios, dor de cabeça crônica e gastrite.
De acordo com a nutricionista, as dietas sem indicação podem causar, a longo prazo, sobrecarga renal e uma série de doenças renais e tireoidianas, de forma indireta. A curto prazo, pode causar problemas psicológicos, transtornos de humor, bipolaridade, anorexia e megaroxia.
“Por este motivo o acompanhamento com profissionais adequados é tão importante. É preciso fazer avaliações físicas antes da indicação de uma dieta. A alimentação é algo sério, que pode interferir na qualidade de sono, concentração e produção de hormônios”, lembrou.
5- Pratique exercícios físicos
Pollyane Reis destaca que a pandemia também intensificou o sedentarismo. O isolamento social e necessidade do home office fizeram com que as pessoas ficassem mais em casa, sem praticar exercícios ou gastar a quantidade necessária de energia.
Segundo ela, em 2021, as pessoas podem incluir atividades físicas aos poucos e aumentar a intensidade após algum tempo de prática. “Lembrando que ainda estamos enfrentando uma pandemia, então os exercícios podem ser feitos em casa. Atualmente há vários programas que indicam e ensinam, de forma gratuita, quais atividades praticar”, afirmou.
Outra dica são caminhadas e subida e descida de escadas. Em todas elas com o uso de máscara facial para evitar o contágio do coronavírus.