Reação alérgica deixa criança de Anápolis com rosto desfigurado
Menina teve 72% do corpo queimado; vaquinha foi criada e já arrecadou mais de R$ 25 mil - pai afirma que não é mais necessário realizar doações
Após tratamento com anticonvulsivo, uma criança de Anápolis sofreu reações alérgicas e teve 72% do corpo queimado. Internada na UTI do Hospital de Queimaduras da cidade desde sábado (11), a pequena Helena Cristina, de 1 ano e 1 mês, aguarda transferência para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol). Uma vaquinha foi criada na internet para arcar com os custos do tratamento.
Ao Mais Anápolis, o pai da criança contou que Helena foi diagnosticada com Síndrome de Stevens-Johnson. De acordo com Hugo Motta, a filha tinha apenas cinco meses quando as convulsões começaram a aparecer. A partir de então, uma série de exames passou a ser feito.
Mas foi no último mês que um medicamento desencadeou as reações no organismo da criança. “Uma neuropediatra receitou Lamotrigina. A partir disso, a Helena apresentou febre e a levamos no pediatra. Depois, apareceram manchas. O médico disse que era virose”, contou o pai.
As complicações foram rápidas, segundo Hugo. “Outro pediatra disse que era rosácea e receitou antialérgico e antibiótico. Porém as manchas continuaram crescendo. Levamos em um pediatra particular, que disse que era alergia a amoxicilina”, contou.
Após o médico trocar o medicamento, as bolhas começaram a aparecer de quarta-feira passada (8) para sexta (10). Vindos do Rio Grande do Sul, a família mora no Parque dos Pirineus e está em Anápolis há apenas quatro meses. Segundo o pai da criança, o tratamento deve demorar, no mínimo, mais 60 dias.
Ajuda na internet
Uma vaquinha nas redes sociais foi criada para arcar com os custos do tratamento. Segundo Hugo, cada raspagem tem custo aproximado de R$ 7 mil, além de um custo diário de R$ 2 mil. Porém, segundo ele, não é mais preciso realizar doações. Segundo uma postagem da campanha, mais de R$ 25 mil já foram arrecadados.