Secretários de Edeia são investigados por desvios de mais de R$ 2,6 milhões
Servidores também são alvos de apuração. Polícia cumpre nove mandados de afastamento e 14 de busca e apreensão na prefeitura e em residências de supostos envolvidos
Nove servidores públicos e secretários municipais de Edéia, a cerca de 120 quilômetros de Goiânia, são afastados de suas funções públicas na manhã desta segunda-feira (22). Eles são alvos de mandados de afastamento dos cargos realizados pela Polícia Civil, que também cumpre 14 mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura e na residência dos investigados.
A polícia apura esquema criminoso de fraudes em vários procedimentos licitatórios para execução de obras públicas realizados pelo município de Edeia entre os ano de 2013 e 2020.
Segundo apurado, os servidores teriam registrado empresas fantasmas em nome de serventes de pedreiro, pedreiros e mestres de obras para simular que estes concorriam a um processo licitatório. Entretanto, o valor da licitação, na verdade, era completamente entregue para a gestor da pasta, que pagava aos operários apenas o valor de suas diárias.
Os valores supostamente desviados podem ultrapassar R$ 2,6 milhões. O valor é alvo de bloqueio judicial das contas dos investigados.
Um dos investigados foi preso pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Os policiais ainda apreenderam quase R$ 30 mil em espécie.
O Mais Goiás tenta contato com a prefeitura da cidade.