Secretários pedem que Ministério da Saúde autorize mistura de vacinas e priorize 3ª dose de idosos
Em ofício enviado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os secretários estaduais de Saúde pedem que…
Em ofício enviado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os secretários estaduais de Saúde pedem que o Programa Nacional de Imunizações passe a priorizar a terceira dose aos idosos e autorize a combinação de vacinas já para a segunda dose quando houver risco de atraso em situações de indisponibilidade da vacina inicialmente utilizada.
O texto é de autoria do Conass, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, e é assinado pelo presidente do grupo, Carlos Lula.
O ofício demanda a priorização da dose de reforço dos idosos com 60 anos ou mais, em especial os institucionalizados, e também das pessoas com comprometimento do sistema imunológico, de preferência com vacina diferente em relação às duas primeiras doses. Ele também sugere a redução do prazo de seis para cinco meses para a terceira dose.
A ideia é reduzir o número de internações e óbitos, já que esses grupos são os mais vulneráveis durante a pandemia da Covid-19.
Como consequência disso, pede que a vacinação dos adolescentes sem comorbidades aconteça depois do atendimento dos idosos e imunodeprimidos.
O pedido de autorização para a combinação de vacinas (ou vacinação heteróloga) faz parte de contexto em que estados têm apontado falta de doses de AstraZeneca, que são enviadas pelo governo federal.
Em São Paulo, a gestão Ricardo Nunes (MDB) decidiu usar doses da Pfizer para segunda dose no lugar de AstraZeneca.