//
O secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, o deputado federal licenciado Thiago Peixoto (PSD) vai ter uma agenda cheia na semana que vem. Na segunda, ele participa, junto com o governador Marconi Perillo, do lançamento do Programa Goiás Mais Competitivo, que tem como objetivo principal e final tornar Goiás um dos estados mais competitivos do Brasil.
Na terça e na quarta, ele vai acompanhar Marconi em Brasília na formalização da criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central e eleição do primeiro presidente do novo instrumento que reúne os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e o Distrito Federal.
O Programa Goiás Mais Competititvo tem como objetivo melhorar os indicadores sociais e econômicos e tornar o Estado um dos mais competitivos do Brasil. Segundo Peixoto, para esta finalidade serão desenvolvidas ações e projetos que visam à melhoria da qualidade de vida no Estado. “Não é competitividade apenas no sentido econômico e sim uma visão mais ampla. O projeto pressupõe tornar Goiás mais competitivo com foco na melhoria das condições de vida da população”, diz.
O secretário relata que a ideia surgiu da necessidade de se adotar uma agenda estratégica para atuação governamental de curto e longo prazo, com foco na melhoria da qualidade de vida, ampliação da competitividade e eficiência da gestão pública. “A meta é colocar Goiás entre os Estados mais competitivos do país, figurando entre os cinco melhores no ranking de cada indicador monitorado.A ideia final é melhorar a competitividade goiana, o que não é limitado apenas às questões econômicas, mas abrange também os resultados sociais a serem alcançados.” De acordo com ele, várias pastas estão envolvidas no projeto e empenhadas em chegar aos resultados pretendidos.
Entre os itens incluídos na pretendida melhoria de qualidade de vida da população, Peixotocita educação de qualidade, serviço de saúde satisfatório, alta expectativa de vida, desenvolvimento social adequado, juventude com oportunidades, baixo déficit habitacional, baixa mortalidade infantil, baixas taxas de homicídio, bom índice de transparência, ótimas rodovias e PIB per capita elevado.
“As ações estão sendo desenhadas com base em boas práticas e projetos de sucesso em outros estados e países para a melhoria de indicadores”, pontua. “Nesta gestão, já criamos a Central de Resultados, que será responsável por auxiliar os órgãos do governo na execução de projetos prioritários de várias áreas.”
A primeira fase do projeto consistiu no diagnóstico situacional dos indicadores de cada área e no estabalecimento de metas com cada secretário. “Agora, os executivos públicos, juntamente com representantes dos órgãos, estão elaborando uma Carteira de Projetos. Nesta carteira teremos selecionados alguns projetos já existentes e outros que estão em fase de elaboração. Todas as ações estão sendo desenhadas com o foco nos indicadores e têm como base as boas práticas e projetos de sucesso de outros estados e países que possuem melhores de indicadores nesta ou naquela área”, ressalta.
Consórcio
Sobre o evento em Brasília, Peixoto esclarece que trata-se da eleição do primeiro presidente do Consórcio Brasil Central. “Será um nome escolhido entre seis governadores, com boas possibilidades do governador Marconi Perillo ser o primeiro.”
O consórcio é o primeiro interestadual de seu tipo. Ele funcionará como braço de planejamento, de operações e de execução de políticas públicas de integração regional do Movimento Brasil Central (MBrC), que é fruto do Fórum dos Governadores do Brasil Central, criado em Goiânia em julho deste ano.
“Ele foi criado em um momento de crise nacional para ser um instrumento para pensar políticas públicas de superação dessa crise”, conta Peixoto. “Precisamos também nos preparar para o momento que passar essa fase do ajuste. Porque o ajuste é importante, mas ele não é o fim, ele é apenas um meio para tornar a situação melhor.”
Segundo ele, a formação do bloco foi um modo dos Estados envolvidos desenvolverem uma agenda de desenvolvimento independente do governo federal. “O bloco de governadores irá atuar diretamente para cobrar do governo federal a aplicação correta dos recursos dos fundos constitucionais de desenvolvimento regional, que hoje são sub ou mal utilizados. Mas os estados não ficarão apenas aguardando o provimento por parte da União. Eles irão buscar alternativas próprias de financiamento privado para a criação e execução de projetos de interesse dos estados.”
O secretário afirma que o consórcio já conseguiu firmar parcerias importantes, como com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e está caminhando no sentido de firmar parcerias com ONGs nacionais e internacionais no sentido de apoio para projetos nas áreas de gestão pública e educação, por exemplo.
“Em poucos meses já avançamos muito e temos resultados a apresentar como a consolidação do bloco dos governadores e a criação do consórcio. Agora, com a criação do consórcio, vamos iniciar as atividades para, em pouco tempo, começar a apresentar resultados práticos, que serão relacionados com a execução de projetos”, declara Peixoto. “Todos que participam do processo estão bastante animados. Eu, que participo desde o início, sei que as coisas têm tudo para dar certo”, conclui.