O segundo envolvido no assassinato do agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi preso nesta terça-feira (4) em Campo Alegre de Goiás, cidade vizinha de Catalão. Em depoimento, Lucas Franco de Oliveira, de 25 anos, confessou sua participação no crime e, como ele tinha mandado de prisão em aberto por roubo e furto, ele já foi encaminhado ao presídio de Catalão.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Vítor Magalhães, o suspeito foi encontrado em um posto de saúde de Campo Alegre na companhia da irmã, que alegou não saber do crime cometido por Lucas. “Ele estava com as mãos e os pés machucados porque foi a pé de Catalão a Campo Alegre”, contou o delegado.
Após ser detido no posto de saúde, Lucas foi encaminhado a delegacia, onde foi verificado que ele tinha mandado de prisão em aberto. Ele então foi encaminhado ao presídio e, à tarde, voltou a delegacia onde foi interrogado e confessou o crime, mas não deu detalhes. “Ele disse que foi chamado pelo colega, pelo Aldo, para cometer o crime. Ele praticou o crime, a vítima reagiu e depois cada um foi para um lado”, explicou Vítor Magalhães.
Lucas Oliveira já foi recolhido no presídio e, ao final das investigações, poderá ser indiciado pelo crime de latrocínio. A pena para este crime que varia de 20 a 30 anos.
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Latrocínio
O policial rodoviário federal Adu Celso Barros foi morto na porta de sua residência em Catalão às 18h45 desta segunda-feira (03), baleado por dois homens em suposto latrocínio. No momento do crime, o agente, que estava de folga, chegava em sua residência com a filha de 11 anos na garupa da motocicleta.
A criança desceu, abriu o portão e entrou na residência.Foi nesse momento que os dois criminosos abordaram o PRF e tentaram entrar na casa. O policial então reagiu e os criminosos efetuaram vários disparos contra ele, dos quais quatro o atingiram. Adu não resistiu e faleceu ainda no local.
Em nota, a PRF ressaltou o trabalho conjunto entre as polícias. “A integração entre a PRF e as forças de segurança pública, com apoio irrestrito das Polícias Civil e Militar, atuando de forma exemplar com os respectivos efetivos, grupamentos especializados e agências de inteligência, foi fundamental para localizar os envolvidos em menos de 24 horas após o crime”, diz o texto.