Campeonato Goiano

“Sentimento de paz precisa ser o espírito maior do futebol”, diz José Eliton

Colorado, vice-governador lançou “Desafio do Bem” ao governador Marconi Perillo, que é esmeraldino. Perdedor doará cestas básicas para a Vila São Cottolengo, em Trindade. Partida será neste domingo (31), às 17h, no Serra Dourada

O vice-governador de Goiás, José Eliton, vai ao Estádio Serra Dourada, em Goiânia, neste domingo (31), acompanhar o clássico entre Vila Nova e Goiás, marcado para as 17h. Além de ser o primeiro grande confronto do ano entre os dois times, a partida definirá o ganhador do desafio que fez ao governador Marconi Perillo.

O “Desafio do Bem” entre as duas autoridades – Marconi é esmeraldino e Eliton colorado – prevê a doação de 20 cestas básicas por parte do perdedor à Vila São Cottolengo, em Trindade. Em caso de empate, os dois vão destinar os alimentos àquela instituição filantrópica, totalizando 40.

“É um desafio que visa externar as relações de amizade, que as pessoas, de um modo geral, têm. Sentimentos de harmonia, paz, de tranquilidade e de solidariedade são o espírito maior do futebol e de todas as pessoas envolvidas no mundo dos esportes”, afirma o vice-governador.

Além do fator social fruto do desafio entre os dois, José Eliton diz ainda “se o Vila ganhar ele (o governador) vestirá a camisa do Vila, e se o Goiás ganhar, infelizmente, eu vou ter que vestir a camisa do Goiás. Como essa hipótese não ocorrerá, eu continuarei muito puro na nação colorada”, brinca.

Confronto saudável

Ao falar do desafio, José Eliton afirma que o esporte é uma atividade que visa justamente elevar o espirito humano para fazer com que as pessoas possam preparar não só o físico, mas também a mente, com conceitos importantes para a vida.

“A disputa precisa ser saudável. Me recordo que, na década de 1980, íamos ao Serra Dourada e não tínhamos problemas entre torcedores. Ficávamos ao lado da torcida do Goiás, brincando com o adversário, e não havia brigas. Hoje, infelizmente a situação mudou, e esse é o trabalho que a gente tem que fazer para retomar aquele espirito de alegria e não de competitividade exacerbada nas questões que dizem respeito ao esporte”, conclui.