‘Serial killer’ de cães e gatos é preso após fazer 50 vítimas em SP

Um ‘serial killer’ de cães e gatos foi preso após fazer ao menos 50 vítimas em São Paulo (SP). A prisão ocorreu na sexta-feira (20/12) e foi realizada pelo Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil em Itapetininga. Segundo a investigação, ele é suspeito de matar animais por meio de envenenamentos, espancamentos e até mutilações.

De acordo com as apurações, o homem usava as redes sociais para pedir doação de animais, mas também capturava gatos e cães soltos nas ruas bairro Vila Célia, onde morava. Os corpos dos animais estavam enterrados ou abandonados em locais próximos à casa do investigado, no imóvel vizinho, em um estábulo abandonado e no lago de um condomínio do bairro.

A delegada responsável pelo caso, Júlia Nunes, comentou o assunto. “A violência praticada contra os animais foi marcada por requintes de crueldade. O suspeito representa um risco potencial à segurança pública. Muitos estudos mostram a correlação entre crimes contra animais e atos violentos contra pessoas”.

Além do mandado de prisão, agentes cumpriram busca e apreensão na residência do suspeito, que também teve sigilos telefônicos e telemáticos quebrados. Dispositivos eletrônicos e venenos que podem ter sido utilizados no crime foram apreendidos.

Maus-tratos contra animais é crime com previsão de pena de até 5 anos de reclusão, multa e proibição de guarda. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até 1/3.

Maus-tratos contra animais em Goiânia; relembre

A Polícia Civil prendeu um homem em Goiânia suspeito de maus-tratos a animais. O investigado já havia sido preso três vezes pelo mesmo crime, deixando cães em condições deploráveis para vigiar seu imóvel comercial. Em março de 2024, um dos cães resgatados morreu dois dias depois.

Além das três ações penais, o homem, que não possui residência fixa, teve sua prisão preventiva decretada em dois dos processos. Ele agora responde por maus-tratos a cães e gatos, com pena de até 5 anos de prisão, podendo ser aumentada em até um terço pela morte do animal.

*Com informações do portal CNN