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Série de atentados trazem terror a Paris

Segundo o Itamarary, há dois brasileiros feridos.

Ao menos três tiroteios aconteceram na noite desta sexta-feira (13) em Paris. De acordo com a polícia, há ao menos 35 mortos e vários feridos. A imprensa afirma que o número de mortos pode chegar a 60. A polícia relatou também ao menos duas explosões nas proximidades do estádio Stade de France, onde o presidente francês, François Hollande, acompanhava um amistoso da seleção francesa. A agência de notícias AFP diz ainda que há cerca de cem reféns.

A polícia informou à AFP “ao menos três tiroteios, talvez quatro na região do Bataclan (11º distrito) e na rua Charonne (10º distrito)”. O presidente François Hollande disse que os ataques estão sendo tratados como terrorismo e informou que o país está em estado de emergência e que as fronteiras foram fechadas.

Segundo o Itamarary, há dois brasileiros feridos.

No primeiro tiroteio, um indivíduo abriu fogo com um fuzil kalashnikov em um restaurante e, de acordo com a emissora “BFM-TV”. Em outro incidente, ao menos 50 disparos foram ouvidos na casa de espetáculos, perto da redação do “Charlie Hebdo”, onde estariam os reféns. Zonas de segurança foram instaladas e várias equipes de socorro mobilizadas.

No estádio, em Saint-Denis, que fica na mesma área dos ataques, acontecia uma partida de futebol entre a França e a Alemanha no momento das explosões. Hollande, que acompanhava a partida, foi retirado do local e seguiu para uma reunião de emergência no Ministério do Interior. Em entrevista ao “Canal+”, o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët confirmou que houve explosão no portão J do estádio e três pessoas morreram, além de alguns feridos. Segundo a AFP, uma das explosões teriam sido promovidas por um homem-bomba.

O ministério do Interior da Alemanha declarou, pelo Twitter, seu choque com os ataques em Paris e manifestou apoio ao país vizinho. Autoridades pediram que os cidadãos de Paris permaneçam em suas casas durante a madrugada deste sábado.

Os ataques foram realizados semanas antes da 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), que começa no final de novembro na capital francesa e contará com a presença de chefes de Estado do mundo todo.  O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que os EUA estão preparados para dar toda a assistência que a Franca.