São 23 cômodos em três andares –incluindo sete suítes, duas cozinhas e sala de sinuca, mais 11 banheiros, piscina e garagem para 12 carros. Tudo com ar-condicionado para amenizar o calor da pacata Aguaí, cidade de 34 mil habitantes a 193 km de São Paulo.
A casa pertence a Roberto de Faria Torres, engenheiro da Prefeitura de São Paulo cujo salário é de cerca de R$ 4.000.
Servidor concursado, ele virou alvo de uma investigação do Ministério Público após ser flagrado pelo “Fantástico”, da TV Globo, pedindo R$ 15 mil a um comerciante em troca de um laudo.
O documento tiraria o estabelecimento da CPI dos Alvarás, criada pela Câmara Municipal para verificar a situação de locais com capacidade para mais de 250 pessoas.
A CGM (Controladoria-Geral do Município) considera o patrimônio do servidor suspeito e, por isso, abriu uma investigação.
Já a defesa do engenheiro diz que o acúmulo de bens é fruto de herança e sociedade com familiares, entre outros motivos.