A perseguição e posterior abordagem a um veículo importado de alto luxo que seguia em alta velocidade fez com que militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, apreendessem 490 tabletes de maconha. Sete suspeitos de tráfico, entre eles um foragido da justiça, foram presos.
Foi na Avenida Angélica, no Setor Filostro Marchado que uma equipe da CPE desconfiou de um importado de alto luxo modelo Evoque que era dirigido por Irley Santos dos Reis e ocupado por Wesley Honório Ferreira.
Durante abordagem, os PMs encontraram no banco traseiro do veículo uma balança de precisão, sacos plásticos e rolos de insulfilm. Os militares ainda perceberam que o celular de Wesley, que segundo a PM, já tem passagem por roubo a banco na modalidade “sapatinho”, não parava de tocar e receber mensagens de alguém dizendo que esperava por ele para conferir uma grande quantidade de drogas.
Com apoio de outra viatura, a equipe da CPE chegou até uma chácara no Setor Monte Sinai onde estavam Carlos Alberto Ferreira, o “balão”, Lucas Raimundo Nascimento Silva, Wilton Stumm de Carvalho e André da Costa Campos. Dentro da chácara, os militares encontraram, além de quase meia tonelada de maconha, dois veículos Corolla, um deles roubado em São Paulo e que já estava com placas e documentos clonados, e um Corsa Wind.
Flagrados, os suspeitos confessaram ter trazido a droga da cidade de Amambaí no Mato Grosso do Sul a fim de revendê-la neste final de ano na Região Metropolitana de Goiânia. “Pelo que conseguimos apurar o Carlos Alberto Ferreira foi quem encomendou, por R$ 170 mil, os quase 500 quilos de maconha, mas este valor só seria pago depois que ele conseguisse vender pelo menos metade da mercadoria”, contou o tenente Rafael Feitosa da CPE.
Durante buscas na casa de Wesley Honório, no Bairro Primavera, os militares prenderam ainda Wilson Gomes Granjeiro, o “capitambado”, que responde por tráfico de drogas e assassinato, e estava foragido da Justiça. Segundo relataram os outros presos aos policiais, Wilson foi quem intermediou a compra e o transporte da maconha até Anápolis. Junto com a droga e os quatro veículos, os sete presos encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal de Anápolis, onde acabaram autuados em flagrante por tráfico interestadual de drogas e associação.