Sintego se manifesta contra retorno às aulas em Goiânia
Entidade afirma que decisão da prefeitura é precipitada e que o momento é de preservar vidas
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) se manifestou contrário à publicação de uma nota técnica publicada pelo Conselho Municipal de Educação de Goiânia (CME). O documento é um desdobramento do decreto que libera a volta de atividades da educação infantil da rede privada para alunos de 0 a 5 anos, assim como Cmeis da capital.
De acordo com o sindicato, que tem representação no Conselho, grande parte dos profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino são contrários ao retorno. A entidade afirma que a medida é precipitada, tanto do ponto de vista da segurança de profissionais e alunos, quanto do ponto de vista pedagógico.
Em nota, o Sintego afirma que o momento é de preservar vidas. “Seguimos pressionando para que o prefeito Iris Rezende se responsabilize pelas vidas expostas com esta medida e suspenda a decisão”.
Volta às aulas
De acordo com o novo decreto, as aulas irão retornar no dia 9 de novembro. O texto afirma que os estabelecimentos ligados à educação infantil, cursos profissionalizantes e escolinhas de futebol poderão funcionar com 30% da capacidade total.
Além disso, terão de cumprir uma série de normas para evitar o contágio do novo coronavírus, tais como, distanciamento de de 1,5 m; aferição de temperatura; uso de máscara para crianças acima de dois anos; higienização das mãos e dos ambientes. Demais regras podem ser conferidas na Nota Técnica elaborada pela Secretaria de Saúde.
O decreto também regulamentou o retorno de eventos sociais e religiosos e o funcionamento da região da 44.