“Só autorizo uma compra quando a prefeitura tem dinheiro para pagar à vista”, diz Iris Rezende
“Só autorizo uma compra quando a prefeitura tem dinheiro para pagar à vista. Esse é…
“Só autorizo uma compra quando a prefeitura tem dinheiro para pagar à vista. Esse é o segredo”, afirmou o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB). A fala foi feita durante a sessão da comissão mista da Câmara Municipal de Goiânia para prestação de contas na manhã desta segunda-feira (29).
O prefeito ainda disse que houve uma “luta pelo equilíbrio fiscal para tirar a capital da crise”, por meio de corte de gastos e ajuste de contas da Prefeitura. O secretário Municipal de Finanças, Alessandro Melo, afirmou que o equilíbrio fiscal foi ocorreu devido a esforços na arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria, “, sem aumentar as alíquotas, mas fazendo ações fiscais de cobrança”, afirmou.
Alessandro Melo apresentou balanço financeiro, segundo o qual a receita teria crescido 3,83% no 2º quadrimestre do ano, em relação ao quadrimestre anterior. “A arrecadação cresceu R$ 227,7 milhões e houve uma evolução da receita nominal de 24, 31% com relação ao mesmo período em 2017”, disse.
Segundo o documento, a Prefeitura arrecadou R$ 1.164.355.000 de IPTU, ISS, ISTI, IRRF e outras taxas de janeiro a agosto de 2018 e constitui a maior parte da receita. Somado a outras fontes, tais como transferências da União e Estado, a receita total foi de R$ 2.985.786.000.
Críticas e elogios
O vereador Clécio Alves, correligionário do prefeito, elogiou a gestão de Íris. Ele busca aproximação com a atual gestão após anunciar interesse em concorrer à prefeitura da capital. “Me espelho em sua gestão, tanto que quando fui chefe desta Casa pude fazer uma gestão parecida como a que o senhor tem feito na Prefeitura. Cortamos gastos, enxugamos despesas e antecipamos pagamentos de direitos trabalhistas”, disse.
Elias Vaz (PSB) criticou: “a saúde da capital continua calamidade pública”. Lucas Kitão (PFL) afirmou que o município não atingiu o limite constitucional da educação, que é de 25%. Cristina Lopes (PSDB) cobrou a entrega do Parque Mutirama. Anselmo Pereira (PSDB) falou sobre a implantação do parquímetro.