Suspeito de matar a mãe fingiu luto nas redes sociais, em São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o bacharel em direito Bruno Eustáquio, 23…
A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o bacharel em direito Bruno Eustáquio, 23 anos, é autor da morte da própria mãe, Márcia Lanzane, 44. O assassinato aconteceu em dezembro do ano passado, em Guarujá, litoral paulista. Bruno está com a prisão preventiva decretada pela Justiça. Depois do crime, ele ainda usou as redes sociais para homenagear a mãe, gerando revolta na família.
O advogado de Bruno Eustáquio informou que vai recorrer da decisão da prisão. Ele disse que Bruno “não esganou a mãe com a intenção de tirar a vida dela”. A PC indiciou o bacharel por homicídio doloso, quando existe a intenção de matar.
Bruno era filho único de Márcia. Imagens de câmera de segurança registraram as agressões contra Márcia Lanzane. Inicialmente, Bruno Eustáquio disse aos familiares que a mãe morreu após um acidente. Para a Polícia, confessou que esganou a mãe, mas que não a matou.
Homenagens nas redes sociais
Segundo os parentes de Márcia Lanzane, Bruno usou as redes sociais para homenagear a mãe, mesmo quando já era considerado suspeito pelo crime. Em uma das publicações, feita no Dia das Mães deste ano, o estudante escreveu que amará a mãe “pelo resto da vida”.
As homenagens causam sentimento de revolta nos parentes.
Defesa
A defesa de Bruno Eustáquio diz que ele irá se entregar se o pedido de anulação da prisão for aceito. “Estamos tentando revogar a prisão dele e caso não tenhamos êxito, a intenção dele é se entregar, mas ainda não fomos intimados da decisão”, disse o advogado Ricardo Real Soares ao UOL.
“A versão dele é de que ambos tiveram uma briga e acabaram trocando tapas e arranhões. Ele a pegou pelo pescoço com a tentativa de segurá-la para cessar a briga e não para matá-la. O Bruno nega que isso provocou a morte da mãe, tanto que teria conversado com ela em seguida”, continuou o advogado.
*Com informações do UOL